Escolas abrem as portas, mas param na hora do jogo do Brasil

Mesmo com a partida entre Brasil x Costa Rica na manhã desta sexta-feira (22/6), algumas instituições de ensino do Distrito Federal resolveram abrir as portas.

É o caso do Elefante Branco, na 907 Sul. Mas os alunos não estão em sala de aula. Eles se reuniram no auditório e na sala dos professores, onde foram disponibilizados telões e TVs.

As aulas só serão interrompidas durante o período do jogo. A frequência, porém, é baixa no começo desta manhã.

Supervisor pedagógico do Elefante Branco, o professor Freitas diz que a direção não interrompeu as aulas após pedido dos próprios estudantes. “A gestão é compartilhada e isso foi levado para os alunos e professores. A maioria optou pelas atividades e evitar a reposição, que seria feita no sábado”, destacou.

As instituições de ensino público seguem a Portaria nº 166, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) no dia 12 de junho de 2018. Pela norma, as escolas podem abrir as portas durante o jogo ou então flexibilizar o calendário, desde que seja feita a recomposição das aulas e mantidos os 200 dias letivos durante o ano.

Alguns colégios particulares também estão funcionando nesta manhã. No Marista, localizado na 609 Sul, telões e TVs são disponibilizados para que funcionários e alunos possam acompanhar a segunda partida da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia.

 

A servidora pública Cristina Naomi, 46, mãe do Gustavo, 5, aprovou a iniciativa da escola. “Achei uma medida interessante. Ele mesmo quis vir para assistir junto com alunos e professores”, disse, pouco antes da partida entre Brasil e Costa Rica.