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Em média, 14 pessoas morrem engasgadas por ano no DF. Saiba ajudar

Caso mais recente foi de uma idosa de 87 anos que morreu engasgada com um alimento dentro de casa no DF

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Daniel Allan/ Getty Images
Homem tossindo com a mão na boca - Metrópoles
1 de 1 Homem tossindo com a mão na boca - Metrópoles - Foto: Daniel Allan/ Getty Images

Nos últimos cinco anos, no Distrito Federal, pelo menos 74 pessoas morreram por obstrução de vias aéreas por corpo estranho. Classificada nos dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) como Ovace, a condição vitimou uma média de 14 pessoas por ano.

No banco de dados, a morte por ovace é categorizada de duas forma: asfixia por inalação ou ingestão alimentos e por inalação ou ingestão objetos. No total, houve 59 vítimas da asfixia por alimentos e 15 por objetos.

Este ano, o caso mais recente é de uma idosa de 87 anos que faleceu após se engasgar dentro de casa em Samambaia.

No ano passado, o incidente do tipo que mais chamou a atenção foi o de uma mulher que morreu engasgada com uma tapioca. Nesse caso, a vítima, que tinha 30 anos, chegou a ser socorrida pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que conseguiu ressuscitar a mulher, e pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Porém, minutos depois, ela teve uma parada cardíaca e não resistiu.

O ano em que mais houve registro de mortes por obstrução das vias aéreas foi o de 2022, quando a Saúde do DF notificou 20 óbitos do tipo, sendo 14 causadas por alimentos e 6 por objetos.

Como ajudar

Segundo a Secretaria de Saúde, quem estiver com uma vítima de engasgo precisa ligar para um serviço de emergência e aplicar manobras apropriadas.

A pessoa pode ligar para o 192 (Samu) ou para o 193 (Corpo de Bombeiros). Em seguida, é preciso iniciar as manobras de primeiros socorros. Incline a vítima para frente e, com a mão dominante, dê pelo menos cinco tapas vigorosos nas costas, entre as escápulas. Se a tapotagem não for suficiente, inicie a compressão abdominal conhecida como manobra de Heimlich.

Fique atrás da vítima, com um dos braços em torno do abdômen dela. Feche uma de suas mãos e a posicione entre o umbigo e o peito, com a parte lateral (a do polegar) voltada para o corpo da pessoa. Posicione a segunda mão sobre a primeira e realize compressões enérgicas para dentro e para cima, formando um J. Repita o procedimento cinco vezes.

Alterne a tapotagem com a manobra de Heimlich enquanto a obstrução persistir. Em caso de perda de consciência e a vítima não respirar, deite-a de barriga para cima em uma superfície plana e inicie a compressão torácica para reanimação.

A ressuscitação cardiopulmonar deve ser feita da seguinte maneira:

  • Ajoelhe-se ao lado da vítima, próximo aos ombros dela;
  • Posicione os braços estendidos sobre o centro do tórax da vítima, um pouco abaixo à linha dos mamilos e, com uma mão sobre a outra e os dedos entrelaçados, incline-se e apoie-se para fazer compressões sobre o peito;
  • Mantenha os braços esticados e use o peso do próprio corpo para fazer movimentos acelerados e firmes;
  • Inicie compressões com a frequência de cinco a cada três segundos, em uma profundidade de, no mínimo, 5 centímetros para adultos e crianças;
  • Em caso de bebês, a profundidade da compressão deve ser de até 4cm, e os movimentos devem ser feitos com dois dedos – o indicador e o médio da mão dominante – também sobre o centro do tórax, um pouco abaixo à linha dos mamilos.

Abra a boca da pessoa e procure localizar o objeto do engasgo. Se conseguir, vale tentar uma remoção usando o dedo indicador. Tenha cuidado para se contaminar ou contaminar a vítima nem empurrar o item ainda mais para dentro da garganta dela. Caso seja necessário, repita as compressões torácicas enquanto o socorro não chega.

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