metropoles.com

Eletrodomésticos: vale a pena consertar ou é melhor trocar?

Especialista aconselha: é preciso analisar qualidade e pesquisar preços antes de tomar decisão. Mesmo cuidado vale para celular e computador

atualizado

Compartilhar notícia

Istock Photo
1 de 1 - Foto: Istock Photo

A máquina de lavar não funciona como deveria. A geladeira deu piripaque e, para completar, o ferro de passar não esquenta? Qual é a melhor opção: correr para a loja de eletrodomésticos e comprar um novo ou  procurar quem os conserte? A dúvida é a mesma quando o computador ou o celular quebra.

Para o consultor financeiro Álvaro Modernell, não há uma resposta única e cada caso tem a sua particularidade. Contudo, o consumidor costuma cometer um erro comum: falta de atenção na hora de adquirir os produtos.

“Na hora de comprar, não se pode pensar apenas no preço. Tem que analisar qualidade, relação custo-beneficio. É bom refletir que não há necessidade de comprar o aparelho mais caro, mas, às vezes, o mais barato também não vale a pena”, orienta o profissional.

 

Além disso, o especialista alerta que a segurança da famosa garantia estendida, na maioria dos casos, não compensa. “As lojas empurram isso e o consumidor desatento não percebe que, se o produto é verdadeiramente bom, porque ele precisaria de garantia extra?”.

 

Se você não levou nada disso em consideração na hora de equipar sua casa, calma. Existe uma solução. A primeira delas é observar se o problema é simples de reparar ou se o equipamento em estado geral apresenta muitas falhas técnicas.

Depois disso, Álvaro aconselha pesquisar o orçamento em pelo menos duas lojas diferentes para se ter um referencial do que será gasto. “Apesar do contratempo, vale lembrar que, geralmente, se o produto está indo para o conserto é porque tem uma qualidade razoável. Até porque aparelhos de baixa qualidade não podem ser consertados”.

Segundo Antônio Alencar, proprietário da Rei dos Consertos Assistência Técnica, a maioria dos consertos que faz saem por menos da metade do valor de um aparelho novo. Em geral, o serviço que custa entre 30% e 40% do valor do produto novo é considerado razoável.

No entanto, se as visitas de um cliente com o mesmo aparelho se tornam frequentes, dependendo do preço, ele sempre aconselha a opção do descarte. “Já recebi pessoas que vieram quatro vezes com o mesmo ventilador. Nesse caso, só o dinheiro dessas quatro visitas é o preço de um novo”.

 

 

Em contrapartida, Antônio também revela que muitos clientes não se importam em pagar altas quantias com o conserto do mesmo aparelho, porque alguns têm um apego emocional a determinados produtos.

Objetos muito velhos, no entanto, não são os que mais aparecem nas loja de Julio de Oliveira, a Sermag Consertos. O proprietário diz que os equipamentos que mais recebe são fruto de mau uso do consumidor.

“O mais importante conselho que posso dar é sair da simplicidade do ‘comprar’ e do ‘consertar’. Para que um aparelho dure, é preciso conservá-lo. Mantê-lo limpo, bem cuidado e verificar até mesmo a rede elétrica da casa é uma medida prática que faz com que um aparelho dure longos anos”, explica Álvaro.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?