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DF: Saúde está autorizada a contratar 600 agentes contra a dengue

Diante dos números alarmantes de notificações de casos e de óbitos em 2019, a seleção será simplificada e os contratos terão seis meses

atualizado

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Tony Winston/Agência Brasília
Ações contra mosquito da dengue são intensificadas no período de férias
1 de 1 Ações contra mosquito da dengue são intensificadas no período de férias - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Uma semana depois de assinar decreto declarando situação de emergência na saúde do Distrito Federal por risco de epidemia de dengue, o Governo do Distrito Federal (GDF) se prepara a contratar 600 agentes temporários para atuar em todas as regiões administrativas.

É a Secretaria de Saúde (SES) que prepara o processo seletivo, após a autorização de contratação ter sido publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quarta-feira (29/01/2020).

Veja o texto:

Estão previstos 300 para o cargo de Agente de Vigilância Ambiental e outros 300 para Agente Comunitário de Saúde, com contrato temporário de no máximo seis meses. A Secretaria de Saúde finaliza o edital com os detalhes do processo seletivo.

No último recrutamento do mesmo tipo, em 2014, o salário oferecido para jornada de 40 horas era de R$ 1.506,60. Houve contratação de banca para elaborar e aplicar prova objetiva de múltipla escolha com duração de 3h30.

Os profissionais vão reforçar o trabalho de orientar a comunidade no combate ao mosquito transmissor da dengue. Eles visitam residências, identificam focos, esclarecem a população sobre os locais de risco e eliminam os focos do inseto com a administração de produtos biológicos.

A Secretaria de Saúde vai distribuir os trabalhos dos novos agentes com base nos dados epidemiológicos de todas as cidades.

Recorde histórico de óbitos

A dengue matou 62 pessoas em 2019, segundo dados do informativo Epidemiológico divulgados pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde em 17 de janeiro passado. Ainda segundo o documento, em 2018 foram apenas dois óbitos.

O aumento percentual é de 3.000%. Trata-se do maior número de mortes na história do DF, batendo o recorde de 2015, quando 38 brasilienses perderam a vida por causa da doença.

As notificações cresceram em número alarmante em 2019 em relação a 2018: subiram de 4.075, em 2018, para 50.449 no ano passado: uma variação de 1.138%. Desse total, 898 casos da doença foram confirmados.

 

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