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Defesa Civil descarta risco em prédio que tremeu: “Fenômeno normal”

Segundo Sérgio Bezerra, “onda de choque” foi provocada pelo uso de equipamentos na reparação de viaduto do Eixão

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Corf1
1 de 1 Corf1 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Funcionários do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), localizado na Quadra 1 do Setor de Habitações Coletivas Sul (SHCS), sentiram o prédio tremer por volta das 15h dessa terça-feira (20/11). Alguns andares foram evacuados, mas a estrutura não corre risco, segundo a Defesa Civil. O susto foi provocado pelas obras de reconstrução de parte do viaduto da Galeria dos Estados, que caiu em 6 de fevereiro deste ano.

“Estava trabalhando no quarto andar quando senti um tremor no prédio”, contou o advogado Márcio Henrique César Prata, 28 anos, funcionário do Carf. “O pessoal dos andares mais altos sentiu bastante e teve que evacuar o local”, destacou.

Logo depois, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil compareceram ao local para verificar o ocorrido. Constataram, porém, que não havia risco e os funcionários voltaram ao trabalho. “Disseram que isso pode acontecer nos próximos três meses, por causa dos reparos no viaduto, mas que é normal”, ressaltou outro funcionário do órgão do Ministério da Fazenda.

Comerciantes locais que trabalham próximo ao prédio não sentiram o tremor. “Pensei que fosse um vazamento de gás ou algo assim. Só vi as pessoas descendo e depois a chegada dos bombeiros”, relatou o rapaz, que preferiu não se identificar.

Neldeci Gama, 60 anos, trabalha como manobrista no estacionamento do prédio há 22 anos. Diariamente, ele presencia as obras no local. “Muito barulho”, descreve. No momento do tremor, Naldeci estacionava um carro e diz ter sentido apenas um leve tremor, consequência da vibração das obras. “Todo mundo desceu assustado. Como não assustar? Foi um boato. Mas é normal. O ritmo das obras estava intenso ontem [terça]. Os bombeiros vieram e constataram que não tinha nada de errado com o prédio”, assinalou.

A copeira Neide Alves, 57, trabalha no terceiro andar do Carf. “Não senti nada. Só vi o pessoal descendo do prédio”. Ela afirma ainda que não há razão para estar assustada, pois o prédio foi verificado. “Estão escavando no viaduto, o que abala o chão”, conta.

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O coronel Sérgio Bezerra, secretário de Operações da Defesa Civil, ressaltou que não há risco de desabamento ou problemas na estrutura do prédio. “É um fenômeno normal, similar a quando, por exemplo, alguém está em casa e passa um caminhão pesado na rua próxima. Há um tremor”, destacou.

Ele explica que apenas os funcionários de andares mais altos do Carf sentiram o prédio balançar devido a uma “onda de choque” provocada pelo uso dos equipamentos na reparação do viaduto. “Os andares mais altos tendem a balançar por consequência das obras próximas”, explicou. A reconstrução do viaduto está prevista para ser concluída em março do ano que vem.

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