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Morre cineasta e produtora Tânia Quaresma

Diretora, roteirista e produtora mineira iniciou sua carreira como fotógrafa aos 16 anos de idade

atualizado

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Divulgação/Secec-DF
Tania Quaresma
1 de 1 Tania Quaresma - Foto: Divulgação/Secec-DF

A cineasta Tânia Quaresma faleceu na noite de terça-feira (6/7) após sofrer uma parada cardíaca. A artista mineira faz parte da história cultural de Brasília e deixou um legado de longas-metragens e séries documentais para tevê, administrados pela sua Fundação Bem Te Vi.

Tânia adotou Brasília em 1983, quando veio morar na capital, sem planejamento, segundo ela, e se sentiu acolhida pela cidade.

“Eu estava feliz: Brasília tinha me recebido de asas abertas. Achei então que já era hora de ter uma base fixa, um ponto permanente para pouso e decolagem. Percebi que meu sonho com Brasília era mais que um filme: ele me indicava um projeto de vida. Acreditei nele e vivo essa realidade, desde então”, disse em entrevista ao projeto Memória & Invenção.

Nascida em Belo Horizonte (MG), em 1950, Tânia começou a trabalhar aos 16 anos como fotógrafa. Atuou na redação da Folha de S. Paulo, onde registrou o movimento estudantil contra a ditadura militar nos anos 1960. Como cinegrafista, esteve no “Jornal Nacional”, da TV Globo, e fez uma especialização numa tevê alemã.

Homenageada

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Distrito Federal lamentou a morte da cineasta e, por meio de uma nota de pesar, relembrou a colaboração cultural de Tânia para a Capital Federal.

“Recentemente, Tânia Quaresma buscou a Secec para discutir a possibilidade de doar o acervo televisivo, tendo a Secretaria como repositório. Chegou a fazer reuniões com equipes da pasta para discutir como seria esse processo e a destinação ao público”, diz trecho do comunicado.

“Fui procurado por Tânia Quaresma para viabilizarmos essa parceria. Ela estava muito entusiasmada a tornar toda essa preciosidade que documentou num bem imaterial para a sociedade. É uma perda sem tamanho, pela sua sensibilidade e pelo olhar humano para Brasília e sua população”, lamentou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Cineasta e diretora de fotografia, Tânia Quaresma tem em sua filmografia longas-metragens como “Nordeste: Cordel, Repente Canção” (1975), “Trindade: Curto Caminho Longo” (1979), e “Nísia, Paulo e Josué: Oficina de Memória” (2008).

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