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Clínica de massagem oferece sexo no Shopping Conjunto Nacional

Instalado no sexto andar, estabelecimento promete prazer aos clientes a partir de R$ 100. Relação com duas mulheres sai por R$ 200

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1 de 1 Sem Título-1 - Foto: Reprodução

Um dos centros de compra mais tradicionais da capital do país, o Conjunto Nacional, esconde uma opção de diversão nada habitual para um shopping: uma casa de massagens sensuais. A 3km do Congresso Nacional funciona a Clínica de Massoterapia Toque Suave (ou Tok Suave, como indica a placa). Ela ocupa, de forma discreta, uma das salas do sexto andar do mall. O serviço fica a gosto do cliente, que chega a desembolsar entre R$ 100 e R$ 200 em cada sessão, e pode, a depender de quanto pagar, fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo.

Na saída dos elevadores da Torre Verde, uma placa indica o caminho: loja 6.012, à direita do corredor. O acesso é rápido e a porta branca não traz qualquer indício do que realmente funciona no local. O cliente só sabe o que lhe espera após tocar a campainha e ser recebido por uma das 10 jovens que trabalham na clínica. Louras ou morenas, de cabelos curtos ou com mega hair, elas se revezam durante o horário comercial. Aos sábados, o local fica aberto até as 17h.

O site da clínica, além de informações básicas sobre os serviços, exibe fotos das profissionais que trabalham no local em trajes mínimos e poses sensuais:

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A massagem

Quem entra no local é convidado a sentar-se no estreito sofá da recepção, que mais se parece com um consultório. Poucos segundos depois, uma atendente volta e explica o funcionamento da clínica e anuncia os preços: “R$ 100, com finalização manual; R$ 160, oral e vaginal com uma gatinha; e R$ 200, com duas”, detalha uma das jovens. Logo depois, ela chama as garotas que estão disponíveis e pede que o cliente escolha com quem fará a massagem.

Em seguida, as profissionais orientam o cliente a tirar a roupa e “ficar à vontade” em uma das cabines disponíveis. Os espaços são apertados, nada sofisticados, com uma cama de massagem, espelho e papéis de parede em estilo rococó. Há ainda uma pequena bancada para guardar os pertences, dividindo espaço com um creme que pode ser utilizado pela garota. Um puff e um par de chinelos completam o cenário.

Os ambientes são escuros e iluminados com luz neon. Na cama, apenas um travesseiro. O fundo musical é um mix não muito relaxante: as canções que tocam no ambiente se confundem com o barulho de carros e motos na rua, do ar-condicionado e da campainha, sinalizando a chegada de um novo cliente, ou seja, um “vizinho” de cabine. A privacidade é restrita, uma vez que as salas são separadas por uma fina parede de madeira – ela não chega ao teto e, portanto, não bloqueia sons – e uma porta de correr, sem fechadura.

Antes de começar os trabalhos, a massagista forra a cama com um TNT e vai ao banheiro se higienizar. Na volta, ainda vestida com calça jeans e camiseta da empresa, pergunta se o cliente quer que seja utilizado creme ou não e qual massagem deseja. E vai logo ao ponto: “vamos fazer o completo?”, que custa R$ 160 e inclui relação sexual.

Na massagem mais simples, que sai por R$ 100, a garota não tira a roupa, mas toca e acaricia o cliente da forma e onde ele pedir. Por R$ 130, ela tira a blusa e finaliza a sessão com sexo oral. O pacote completo inclui sexo oral e vaginal, mas o cliente pode ir além. Se desembolsar R$ 200, transa com duas garotas ao mesmo tempo.

Na Toque Suave, ao final da massagem, a garota pergunta se o cliente gostou do serviço prestado e pede que ele pague imediatamente e se vista, pois não é permitido ficar nu no corredor. Quando sai, outro já se prepara para ocupar a salinha.

Abordagem
A clínica conta com um site onde apresenta as garotas que trabalham no local (após a publicação desta reportagem, a página foi retirada do ar). Na descrição, oferece “massagens terapêuticas, desportiva, anti-stress, relaxantes, sensitiva, tailandesa e mista, todas com total discrição”.

A propaganda é feita também nas proximidades do shopping, onde possíveis clientes recebem cartões, normalmente distribuídos por uma das garotas que trabalham na clínica.

Nota do shopping
Em nota, a assessoria do Conjunto Nacional informou que as salas do 3º ao 6º andar não são de propriedade do shopping e são geridas por uma administração de proprietários e locatários do prédio.

“Mesmo assim, o empreendimento informa ainda que irá abrir sindicância interna com a Administração de Salistas para averiguação dos fatos e reforça que todas as medidas cabíveis serão tomadas, caso necessário”, destaca a nota.

No Brasil, prostituição não é crime, mas rufianismo, ou exploração do sexo, sim. A pena prevista no Código Penal para o delito é de um a quatro anos de reclusão, mais multa.

 

 

 

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