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Calorão: temperatura no DF chega a 32,3ºC, a mais alta de 2019

A seca também castiga o brasiliense, que não vê chuva há 92 dias. A umidade nesta terça-feira (03/09/2019) ficou em 19%

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Terra calor
1 de 1 Terra calor - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Um dia após registrar a umidade relativa do ar mais baixa do ano, o Distrito Federal alcançou o nível máximo de temperatura em 2019. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros alcançaram 32,3ºC às 15h desta terça-feira (03/09/2019). Índices similares foram atingidos em 3 de fevereiro, quando o órgão marcou 32º C. A umidade, que estava em 13% nessa segunda-feira (02/09/2019), alcançou 19%, nível que mantém a capital do país ainda dentro do estado de alerta.

Sem chuvas há 92 dias, o brasiliense ainda deve sofrer com o calor. De acordo com o meteorologista do Inmet Heráclio Alves, a tendência é que o clima seco se mantenha durante todo o mês de setembro. “As primeiras chuvas estão previstas para a segunda quinzena, porém, espaçadas. É uma condição normal desse período”, afirmou.

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O Inmet alerta que taxas baixas de umidade e altas temperaturas podem provocar ressecamento de pele e desconforto nos olhos, boca e nariz. A Defesa Civil alerta para cuidados com o corpo. As principais recomendações são evitar a prática de atividades ao ar livre no período das 10h às 17h, aumentar a ingestão de líquidos, não tomar banhos prolongados com água quente, descartar o uso excessivo de ar-condicionado e usar protetor solar. Crianças e idosos precisam de atenção especial, pois são os mais afetados.

Dicas

Devido aos índices, o GDF publicou dicas para auxiliar a população. Na página oficial do governo, especialistas falam sobre a importância de hidratar a pele com cremes, protetor solar e evitar banhos quentes, demorados, com uso excessivo de sabonetes ou de buchas.  Hidratar o nariz e a mucosa ocular com soro fisiológico também são ações necessárias nesta época para evitar sangramentos e ressecamentos.

Além disso, o tempo seco e a baixa umidade do ar dificultam a dispersão de gases poluentes, tornando as pessoas mais suscetíveis a crises de asma e a infecções virais e bacterianas.

Nesse caso, qualquer método para melhorar a umidade do ar é bem-vindo, segundo a pneumologista Bianca Rodrigues. “Pode-se usar, por exemplo, balde com água ou toalha molhada na cabeceira da cama”, sugere. Quanto ao umidificador, a especialista faz uma ressalva: “Ele pode se tornar pior do que o ar seco, se não for usado da forma correta”, alerta.

O recomendável é utilizá-lo em um ambiente em que circule o ar, com portas e janelas abertas. O uso por período prolongado em locais fechados pode causar excesso de umidade nas paredes, o que favorece o crescimento de mofo e bolor, tornando-se mais uma fonte de infecção.

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