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Caminhões de lixo do DF serão adaptados para fazer menos barulho

Condomínios e proprietários de contêineres também deverão substituir as caixas de ferro por unidades de plástico PEAD para reduzir ruídos

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A reclamação dos brasilienses sobre o barulho feito pelos caminhões de lixo em períodos noturno e nas primeiras horas da manhã é antiga. Para resolver essa questão ou ao menos minimizar, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) editou norma obrigando as empresas de coleta a fazerem adaptações aos veículos para eliminar o ruído gerado durante o serviço.

Essas mudanças são necessárias para adequar o sistema de recolhimento de lixo às regras da Lei do Silêncio e fazem parte de instrução normativa publicada em 18 de novembro, que estabelece normas para todo o serviço de coleta.

SLU/Divulgação
Servidores do SLU medem o som do caminhão de lixo

A frota de caminhões de lixo deve estar dentro das normas em até 90 dias. O custo da mudança ficará a cargo das empresas contratadas.

Condomínios e proprietários de contêineres também deverão substituir as caixas de ferro por unidades de plástico PEAD para reduzir o barulho.

As alterações fazem parte das novas regras do transporte de resíduos volumosos e da construção civil no Distrito Federal. Quando todas as normas forem cobradas — com previsão de 120 dias —, será preciso ter cadastro no SLU e emitir certificado de licenciamento para o transporte desses materiais.

A medida é importante tanto para a economia nos gastos do governo quanto para o cuidado ambiental da cidade, já que, sem maior controle, muitos materiais são descartados em áreas inapropriadas. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) identificou 897 pontos clandestinos de descarte de lixo em 2015.

Com o cadastro e o licenciamento, ficará mais fácil fiscalizar e cobrar a destinação correta dos resíduos da construção civil e dos chamados resíduos volumosos. Esses últimos se referem a materiais de volume superior a 1 metro cúbico e que não se enquadram como resíduos industriais nem são recolhidos na coleta pública rotineira. Sofás, geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo.

Atualmente, o aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, está autorizado para recebê-los. Mas, segundo o subsecretário Acompanhamento Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi, a ideia é criar áreas de transbordo, triagem e reciclagem de resíduos para destino desses materiais. “Quando houver mais locais, também constará no sistema para onde o resíduo será levado”, acrescenta.

 

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