Após arrecadar valor para tratamento, família de bebê pede encerramento de doações
Após Metrópoles mostrar o drama da pequena Helena, família conseguiu levantar dinheiro para custear tratamento em hospital de referência
atualizado
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Em cerca de 24h, a família da pequena Helena. que teve 70% do corpo queimado, conseguiu o valor suficiente para custear o tratamento e pede o encerramento das doações. A bebê conseguiu transferência para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol) nesta quarta-feira (15/9).
“Estamos começando nova fase, onde o essencial serão as orações de todos para que a Helena logo esteja em casa”, declarou a família, em nota. “A quantia arrecadada já é o suficiente para arcar com as despesas do hospital particular e com algumas necessidades que vem pela frente”. Para acompanhar o estado da menina, é possível acessar a página @help_helena_heal no Instagram, criada pelos pais.
“Tem muita gente precisando também. Ela já está bem atendida e acompanhada com os recursos”, diz o pai, Hugo Cristiano Penno da Silva, 38 anos. “Não esperávamos tudo isso. Achávamos que ficaríamos semanas fazendo campanha”.
O drama de Helena teve início há cerca de um mês, quando a bebê de um ano apresentou espamos. Após exames, o médico receitou o antiepilético Lamotrigina. A dosagem inicial era baixa e foi aumentando aos poucos. Helena apresentou quadro febril persistente.
“Levamos numa UPA em Anápolis e a médica disse que era virose. Em seguida, manchas apareceram na pele dela. Levamos na UPA de novo e disseram que era rosácea, passando mais um remédio e antialérgico”, relata Hugo.
Na quinta-feira (9/9), várias bolhas surgiram na pele de Helena. O médico que a acompanhava, no entanto, afirmou se tratar de um processo natural.
“Tudo o que fizemos foi de acordo com os conselhos médicos”, disse Hugo. Após piora nas lesões, os pais de Helena a levaram para o Hospital de Queimaduras de Anápolis. “A médica de lá mandou internar assim que a viu. Diagnosticaram o quadro como sendo consequência da Lamotrigina”, pontua o pai de Helena.
A menina precisou passar por várias raspagens na pele e procedimentos de hidratação. Segundo os médicos, é provável que a pele dela fique com marcas para o resto da vida. “Disseram que não estão pensando nas sequelas ainda. Que a prioridade é mantê-la viva.”
Após a ampla adesão à vaquinha, a família postou nas redes sociais: “Nosso coração transborda de alegria e gratidão, pois num momento tão delicado, receber o carinho de todos nos deu forças para lutar! Gratidão a cada um que ajudou de alguma forma, aos profissionais que começaram e aos que darão continuidade no tratamento e aos hospitais Anima e de Queimaduras pelo excelente trabalho”.