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Segurança de Bolsonaro que agrediu jornalista da Globo é dispensado do GSI

Segurança de Bolsonaro que agrediu jornalista da Globo, Gustavo Suarez foi dispensado do cargo de direção que exercia no GSI, da Presidência

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Ex-diretor do GSI Gustavo Suarez e Jair Bolsonaro
1 de 1 Ex-diretor do GSI Gustavo Suarez e Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução

Segurança de Bolsonaro que agrediu jornalista da Globo em 2021, o coronel Gustavo Suarez foi dispensado do cargo de direção que exercia no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele dirigia o Departamento de Segurança Presidencial e sua saída do posto foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (8/2).

Em 2021, Suarez agrediu uma repórter da TV Bahia, afiliada da Globo, e ameaçou outros integrantes da emissora. Na ocasião, o segurança agarrou a jornalista Camila Marinho pelo pescoço quando ela tentava abordar Bolsonaro. A profissional também teve a pochete arrancada por integrantes do GSI.

Pessoas próximas a Suarez afirmam que a saída dele já estava prevista desde 31/10/2022, por ter mais de 35 anos de Exército.

O episódio de 2021 levou a Globo a emitir nota, cujos principais trechos seguem abaixo:

“As agressões deste domingo (13/12/2021) mostram que já passou da hora de a Procuradoria-Geral da República dar o seu parecer na ação que corre no Supremo, tendo como relator o ministro Dias Toffoli. A imprensa cumpre um direito inscrito na Constituição e deve ter a sua segurança garantida.

Se os seguranças agem por contra própria, a Presidência deve ser responsabilizada por omissão. Se agem seguindo ordens superiores, a Presidência deve ser responsabilizada por atentar contra a liberdade de imprensa e fomentar a violência contra jornalistas.

Além disso, é escandalosa a atitude da Presidência de deixar jornalistas à própria sorte, em meio a apoiadores fanáticos, que são insuflados quase diariamente pelo próprio presidente em sua retórica contra o trabalho da imprensa”.

Aliados de Suarez afirmam que, apesar de reportagens apontarem o militar como autor das agressões, as mesmas teriam sido cometidas por um segurança alheio aos quadros do GSI. E que o coronel seria “incapaz de agredir ou cometer qualquer ilegalidade”.

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