O ciúme de Heleno e Ramos com Michel Temer
Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos sequer foram ao gabinete de Bolsonaro no dia 9 de setembro
atualizado
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A passagem de Michel Temer pelo Palácio do Planalto, costurando a carta da “moderação” de Jair Bolsonaro, gerou ciúme entre os generais do entorno de Bolsonaro.
Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos sequer foram ao gabinete de Bolsonaro cumprimentar Temer no dia 9 de setembro. Sabiam que o ex-presidente estava lá, mas não deram o ar da graça. Ciro Nogueira não passou recibo. Embora tenha chegado lá com a promessa de ser o amortecedor, foi ao gabinete presidencial e cumprimentou Temer.
A leitura do entorno de Temer foi de que Heleno e Ramos não gostaram de ver alguém conseguindo influir sobre o radicalismo do presidente, atribuição que volta e meia é esperada deles, mas que nenhum dos dois de fato desempenha. A propósito, no dia de 6 de setembro, véspera das manifestações, os dois generais só faziam insuflar Bolsonaro a subir no palanque com bastante verve.