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Motorista de Uber registra ocorrência contra pai de Jordy por assédio

Pai do deputado Carlos Jordy foi acusado por motorista na Polícia Civil do RJ por suposto assédio; defesa nega

atualizado

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jordy e pai
1 de 1 jordy e pai - Foto: Reprodução / Redes sociais

Carlos Roberto Coelho de Mattos, pai do líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy, foi alvo, na quarta-feira (31/1), de um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Rio de Janeiro por supostamente assediar uma motorista de Uber. A defesa negou a versão (leia a nota ao fim desta reportagem).

A motorista, que terá a identidade preservada nesta reportagem, disse aos policiais que Carlos Roberto Coelho de Mattos passou a mão em seu seio direito, por cima da blusa. Ainda segundo o depoimento, Mattos disse, depois que foi expulso do carro, que “seu filho era político e que nada aconteceria com ele”.

A vítima relatou que o suposto crime aconteceu em Botafogo, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, durante uma viagem de Carlos Roberto Coelho de Mattos no aplicativo.

A testemunha do suposto assédio cometido pelo pai de Jordy foi um tenente da Polícia Militar. Leandro Esteves Gonzaga disse à Polícia Civil que foi acionado por pedestres que disseram ter visto Carlos Roberto Coelho de Mattos tocar no seio da motorista de Uber.

O tenente afirmou que foi ao carro da vítima, que estava parado na rua Real Grandeza, em Botafogo, e encaminhou a motorista e o pai do deputado para a delegacia de Polícia Civil.

Carlos Roberto Coelho de Mattos não quis prestar depoimento à Polícia Civil e disse que só o faria na presença de seus advogados.

A coluna procurou Carlos Roberto Coelho de Mattos, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto a eventuais manifestações.

Procurado, o advogado de Carlos Jordy, Rafael Arthur, enviou uma nota à coluna negando o assédio e acusando a motorista de ter xingado Jair Bolsonaro e colocado o pai do deputado em risco.

Leia a íntegra da nota do advogado do parlamentar:

“Ao que parece, isso foi um modus operandi de pessoa ligada a movimento feminista. A motorista começou a xingar o ex-presidente Jair Bolsonaro, do qual o sr. Carlos Roberto saiu em defesa. Estabeleceu-se uma discussão acalorada, a motorista encerrou a corrida e exigiu que o passageiro saísse do veículo. Ao sair, o sr. Carlos Roberto pode ter falado algo que desagradou a motorista, que também saiu do carro aos berros dizendo que foi molestada, atraindo uma multidão, que se não fosse pela chegada da PM, poderia ter linchado um idoso”.

(Atualização às 16h30 do dia 1º de fevereiro de 2024: O advogado de Carlos Roberto Coelho Mattos, Renato Gomes, enviou uma nota à coluna alegando que o pai de Carlos Jordy e a motorista de Uber discutiram sobre política durante o trajeto entre Niterói (RJ) e Botafogo. O advogado alega que o pai de Jordy foi expulso do carro pela vítima após expor sua opinião política e que é pai de Carlos Jordy. “A sra. condutora alterou-se demonstrando que sua posição política divergia do idoso, especulou incessantemente, em caráter político provocativo, vindo a argumentar diversas falácias sobre o governo Bolsonaro, bem como agredindo-o através de inverdades e acusações espúrias sobre o deputado federal Carlos Jordy, o qual já sabia ser filho do idoso”, diz a nota. A defesa afirmou que Carlos Roberto Coelho Mattos não cometeu “qualquer ato ou comportamento que desabone sua conduta”.)

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