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Ex-apátrida, hoje brasileira, vira símbolo de movimento de refugiados

A ativista de direitos humanos Maha Mamo, hoje naturalizada brasileira, foi selecionada para fazer parte do Fórum Global sobre Refugiados

atualizado

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A ativista de direitos humanos Maha Mamo, hoje naturalizada brasileira, foi a única brasileira selecionada entre 700 pessoas de todo o mundo para fazer parte de um grupo de 70 especialistas em refugiados que irão preparar o Fórum Global sobre Refugiados, em dezembro.

Maha Mamo nasceu no Líbano, filha de pais sírios, e por 30 anos foi considerada apátrida, porque naquele país não se emitem documentos para filhos de casais de religiões distintas.

Assim, ela não pode ter acesso a estudo, hospitais e a diversos outros direitos durante aquele período, por não ser registrada. O único país do mundo que reconheceu a nacionalidade dela foi o Brasil.

Maha é o símbolo da campanha I Belong (“Eu pertenço”), da ONU. Ela afirma que no Brasil hoje há 300 mil apátridas, pessoas sem nenhum documento, e no mundo, segundo dados da Acnur, há 10 milhões de pessoas na mesma condição. O Fórum sobre Refugiados acontecerá em Genebra, entre 13 e 15 de dezembro. A primeira reunião oficial do evento aconteceu nesta segunda-feira (17/7), em Paris.

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