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Saúde manda HRT apurar caso em que procurador deu voz de prisão a servidora

Uma funcionária pública foi alvo de medida proferida por um integrante de Justiça Desportiva do DF. A pasta lamentou o ocorrido

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
HRT
1 de 1 HRT - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, nesta segunda-feira (24/8), que determinou à direção do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a abertura imediata de procedimento interno para apurar o caso no qual uma servidora foi alvo de voz de prisão. A pasta lamentou o ocorrido.

O procurador de Justiça do Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal Marco Vicenzo deu voz de prisão, na tarde desse domingo (23/8), a uma funcionária do HRT. Segundo ele, a profissional teria o agredido e tratado mal uma paciente após reclamação sobre demora no atendimento.

Veja vídeo e fotos:

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Marco Vicenzo relatou ao Metrópoles que a servidora teria maltratado uma paciente e dito que o atendimento estava suspenso, pois o médico responsável pelo plantão se encontrava realizando procedimento cirúrgico.

O procurador disse ter solicitado a identificação da funcionária, mas ela se negou a dar qualquer informação. Vicenzo pegou o celular para filmar a situação. A servidora, então, teria batido na mão dele e derrubado o aparelho no chão.

“Até o momento, não tinha acontecido nenhum crime. Mas na hora que ela bateu na minha mão, eu entendi que houve vias de fato e dei voz de prisão”, relatou Vicenzo.

Na gravação, é possível ouvir pacientes que presenciaram o momento pedindo para que a funcionária fosse detida. “Cadeia nela!”, gritavam, em apoio ao ato do procurador.

O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia.

Mais amor

Vicenzo publicou um vídeo nas redes sociais, nesta segunda-feira, no qual disse que é um direito do cidadão filmar qualquer ilegalidade. O procurador também pediu que os profissionais de saúde tenham “mais amor ao próximo”.

“Acompanhei muitas pessoas fazendo um bom atendimento no hospital, mas, infelizmente, essa servidora cometeu esse ilícito, e eu dei a voz de prisão na função de cidadão, como diz a Constituição Federal. Eu gostaria que isso servisse de exemplo e de aprendizado para que nenhum servidor, de qualquer departamento que seja, faça o que essa mulher fez, que ofenda, que agrida, que trate mal um cidadão, principalmente em um momento de dor”, pontuou.

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