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Juíza mantém preso bombeiro que atirou em mulher: “Dever de proteção”

Butkewitsch passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (29/1), ocasião na qual a juíza determinou que ele continue preso

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Frame colorido de uma confusão generalizada em um bar em GO - Metrópoles
1 de 1 Frame colorido de uma confusão generalizada em um bar em GO - Metrópoles - Foto: Reprodução

A juíza Renata Farias Nacagami, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), converteu em preventiva a prisão em flagrante do 2º sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) Andrey Suanno Butkewitsch, que atirou na cabeça da maquiadora Jully da Gama Carvalho, de 30 anos, após briga em um ar em Alto Paraíso (GO).

Butkewitsch passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (29/1), ocasião na qual a juíza determinou que ele continue preso.

A juíza enfatizou que o homem, na condição de sargento, “tinha o dever de cuidado e proteção, ainda mais quando ele próprio deu início às agressões, empurrando o marido da vítima no interior do bar e, posteriormente, retornando ao seu carro, correr na via pública e efetuar um disparo, no meio de transeuntes, colocando em risco também a vida de populares que se encontraram no local”.

Veja o vídeo que mostra a briga:

“Conquanto o autuado Andrey não responda a processos criminais e não registre condenação, tenho que a sua prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública e da instrução processual, mormente levando-se em conta a possibilidade de, em liberdade, vir a intimidar testemunhas do fato, além da maior reprovabilidade de sua conduta por ser integrante da força púbica de segurança, demonstrada, portanto, a periculosidade em concreto do fato”, escreveu a magistrada.

Em relação ao outro envolvido no caso, o advogado Sandro Fleury Batista, a juíza concedeu liberdade provisória com pagamento de fiança de R$ 14,1 mil. Ele também está proibido de manter qualquer tipo de contato com a vítima ou de se ausentar da região onde reside. Batista foi preso por porte ilegal de arma de fogo.

A magistrada justificou que o advogado “tentou apartar a briga, de modo que não se pôde extrair, estreme de dúvidas, que ele tenha induzido ou participado ativamente da tentativa de homicídio ocorrida após a briga envolvendo Andrey e o marido da vítima”.

“A conduta praticada pelo autuado Sandro, de retornar para o bar com arma em punho após Andrey ter efetuado o disparo deverá ser melhor apurada. Todavia, tal circunstância, por ora, repito, não indica sua participação na tentativa de homicídio”, enfatizou a juíza.

A vítima, Jully da Gama Carvalho, foi atingida na nuca. Ela passou por cirurgia e está internada na UTI do Hospital de Base, em Brasília.

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