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Juiz nega prisão domiciliar a advogado que bateu em mulher e ameaçou representante da OAB

Cledmylson Lhayr Feydt Ferreira foi preso por ameaçar presidente do Tribunal de Ética da OAB-DF. Ele também é investigado por agredir mulher

atualizado

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CLEDMYLSON LHAYR FEYDIT FERREIRA
1 de 1 CLEDMYLSON LHAYR FEYDIT FERREIRA - Foto: null

O juiz titular da 3ª Vara Criminal de Brasília, Omar Dantas Lima, negou o pedido da defesa do advogado Cledmylson Lhayr Feydt Ferreira para substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar.

Cledmylson foi preso na última segunda-feira (27/3) após bater em uma mulher no Sudoeste e ameaçar de morte o presidente do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), Antônio Alberto do Vale Cerqueira.

A defesa alegou que Cledmylson é idoso e possui graves problemas de saúde. Ao negar o pedido de substituição da prisão preventiva, o juiz argumentou que o investigado está preso para “evitar reiteração criminosa, considerado o histórico criminal do réu, bem como a investigação pelo grave fato contra uma mulher, vítima de lesões corporais em público”.

O magistrado disse que as medicações utilizadas pelo réu podem ser administradas dentro da cadeia.

“Por fim, não foi comprovado nenhum dos requisitos previstos no art. 318 do CPP, aptos a provocar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar. As medicações de que o réu necessita podem ser ministradas no estabelecimento prisional. Desta forma, mantenho a prisão preventiva de Cledmylson Lhayr Feydt Ferreira”, escreveu o juiz Omar Dantas Lima, em decisão expedida nessa sexta-feira (31/3).

Entenda o caso

Cledmylson é investigado pela Polícia Civil do DF (PCDF) por ameaçar o presidente do Tribunal de Ética da OAB-DF e família. O advogado foi preso preventivamente na última segunda-feira, além de ser alvo de busca e apreensão.

Segundo Antônio Cerqueira, as ameaças começaram após o Tribunal de Ética ter suspendido, cautelarmente, a carteira da OAB do acusado pelo prazo de 90 dias, em função das agressões que Cledmylson cometeu contra uma mulher, no Sudoeste (DF), no dia 20 de março de 2023.

Cledmylson, que é envolvido em dezenas de ocorrências policiais, teria falado ao presidente do Tribunal de Ética sobre as filhas e a esposa dele, em uma tentativa de coação.

O advogado agrediu uma mulher após ser repreendido por andar com o cão sem coleira nem guia, no Sudoeste (DF). Giselle Piza, 39, afirmou que Cledmylson estava com o cachorro chamado Pipoca solto em um estacionamento. Dona de um shih-tzu, ela alertou ao homem sobre o risco de ocorrer um ataque, já que o pet dele é bem maior e estava sem a guia. A advogada, então, chamou a polícia.

Cledmylson tentou fugir, e Giselle pegou o celular para fotografar a placa do carro dele. Ao perceber que a mulher estava gravando, o advogado tomou o celular das mãos dela e a agrediu. A confusão foi registrada por pessoas que passavam pelo local.

Veja imagens da agressão:

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