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Ibaneis sobre denúncias envolvendo a Seape: “Precisam ser apuradas”

O governador Ibaneis Rocha criou um grupo para apurar as supostas irregularidades na Seape, que vieram à tona com a investigação do MPDFT

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Ibaneis Rocha fala ao público durante XLVII Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF 7
1 de 1 Ibaneis Rocha fala ao público durante XLVII Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF 7 - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) criou, na tarde desta quarta-feira (15/12), uma Comissão Especial para apurar supostas irregularidades na locação da sede da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape).

À coluna Grande Angular, Ibaneis comentou a medida: “As notícias que circularam trazem algumas preocupações que precisam ser apuradas administrativamente, independentemente da apuração penal”.

A pasta foi alvo da Operação Maré Alta, do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) com apoio da Polícia Civil do DF (PCDF), nesta manhã. O secretário de Administração Penitenciária, Geraldo Luiz Nugoli, e a subsecretária de Administração da pasta, Rosimere Paiva da Silva, foram exonerados depois que a investigação veio à tona.

Veja fotos da Operação Maré Alta:

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Segundo as investigações, o deputado Reginaldo Sardinha (Avante) comandaria o suposto esquema, tendo o apoio da cúpula da pasta. Nugoli assinaria os contratos com possíveis irregularidades na negociação de imóveis para o órgão responsável pela administração dos presídios da capital do país.

Investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontam que o deputado é o “dono das decisões” na pasta, sendo responsável pelas indicações.

De acordo com as apurações, o deputado recomendou as nomeações do ex-secretário da pasta Agnaldo Curado, e do agora ex-chefe do órgão Geraldo Nugoli. Provas apontam que Sardinha é o real autor das decisões mais importantes relacionadas à gestão da secretaria, o que indicaria seu envolvimento direto na determinação da escolha dos imóveis pertencentes a Paulo Octávio para uso da Seape, com pagamento de aluguéis superfaturados mesmo com graves problemas estruturais no edifício. O empresário e ex-vice-governador do DF também está entre os investigados.

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