O Distrito Federal teve saldo de quase 3 mil novas vagas de emprego com carteira assinada em janeiro último, segundo o boletim do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgado na última sexta-feira (15/3). No período, houve 35.508 admissões e 32.650 demissões, o que levou a uma diferença de 2.858 postos.

Nos resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o DF aparece em destaque na área de serviços, com saldo superior a 1.866 vagas, seguido pela área da construção (1.005) e pelo comércio (196). A agropecuária e a indústria, porém, apresentaram resultado negativo, com 10 e 193 demissões, respectivamente.

Em todo o país, houve abertura de 180.395 empregos formais em janeiro, o que levou ao terceiro melhor resultado desde 2002.

Confira:

O saldo de janeiro ficou positivo em 25 das 27 unidades da Federação. Na Região Centro-Oeste, houve 40.026 novas vagas formais. No entanto, o DF teve o menor resultado entre os demais estados da área. Goiás teve 14.926 postos abertos; Mato Grosso, 17.253; e Mato Grosso do Sul, 4.989.

Nacionalmente, os estados com maiores saldos foram São Paulo (38.499), Santa Catarina (26.210) e Rio Grande do Sul (20.810). O único com resultado negativo foi o Acre, com 33 demissões.

Veja:

Também tiveram saldo positivo quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas. O maior crescimento de empregos com carteira assinada em janeiro ocorreu no setor de serviços, com saldo de 80.587 e crescimento de 0,4% em relação ao mesmo período de 2023.

Na sequência, apareceram indústria, com 67.029 vagas (0,8%); construção civil, 49.091 (1,8%); e agropecuária, 21,9 mil (1,2%). O comércio, porém, teve resultado negativo em janeiro, com perda de 38.212 empregos (-0,4%).

O salário médio real de admissão no país ficou em R$ 2.118,33 no mês considerado, um aumento de R$ 69,24 em relação a dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Na comparação com janeiro de 2023, a alta foi de R$ 17,17 (0,82%).

Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)