Advogados pedem afastamento do presidente da OAB: “Promoção pessoal”
No mês passado, 10 advogados pediram que Felipe Santa Cruz seja afastado. Nesta quarta (10/11), dupla protocolou solicitação semelhante
atualizado
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Dois advogados de Brasília registraram, nesta quarta-feira (10/9), pedido de afastamento do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz.
A dupla alega que Santa Cruz se utiliza da presidência da OAB para possível candidatura ao governo do Rio de Janeiro na eleição de 2022.
Em outubro, advogados já haviam pedido o afastamento do presidente da OAB. Entenda:
Felipe santa cruz novo presidente OAB NACIONAL
Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB e filho de Fernando Santa Cruz Cristovão Bernardo/OAB SP
Advogados pedem afastamento de presidente da OAB, Felipe Santa Cruz
Advogados pediram afastamento de presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, em 7 de outubro Reprodução
Advogados pedem afastamento de presidente da OAB, Felipe Santa Cruz
Grupo de 10 advogados reiteraram "conduta incompatível com a advocacia" por parte de Santa Cruz Divulgação
Candidato a presidente da Seccional do DF da OAB, Guilherme Campelo é um dos que assinam a recente solicitação, ao lado de Leonardo Xavier Rangel. No documento direcionado ao Conselho Federal, eles escrevem que Santa Cruz cometeu “grave violação das competências” e agiu em “clara promoção pessoal”.
Os advogados citam no texto que o atual cabeça da ordem participou de um evento político ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, em 26 de outubro.
“Presente na filiação, Santa Cruz continua usando sua condição de presidente da OAB para participar de atos político-partidários para incensar sua candidatura ao Governo do Rio de Janeiro, contrariando princípios básicos da entidade de se manter distante de disputas partidárias”, escreveram.
Pedido de outubro
Em 7 de outubro deste ano, um grupo de 10 advogados da capital federal protocolou pedido de afastamento de Felipe Santa Cruz. Eles disseram que o presidente da OAB mantém “reiterada e publicamente, conduta incompatível com a advocacia”.
À época, a assessoria de comunicação do Conselho Federal da OAB informou que o documento havia sido recebido e o processo seguirá os trâmites legais no CFOAB.
