O Galo está com a mão na taça. Para o Grêmio, é o fim do caminho
Como diria o poeta Caetano Veloso, “é impressionante a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer”
atualizado
Compartilhar notícia
O “fator torcida” foi determinante na vitória do Atlético-MG sobre o Grêmio, nesta quarta-feira (3/11), com quase 60 mil pessoas no Mineirão. Os clubes estavam sentindo falta dessa energia que vem das arquibancadas. Já havia acontecido no começo da semana com o Corinthians, que lotou a Neo Química Arena e arrancou um golzinho nos acréscimos do jogo com a Chapecoense, graças ao impulso de sua torcida, que não saiu do estádio antes do apito final.
Falta muito pouco para o Atletico quebrar um tabu que o incomoda há meio século. Seu último título brasileiro foi conquistado em 1971. Agora, de acordo com cálculos matemáticos, está praticamente com a mão na taça.
O Galo abriu 10 pontos na ponta da tabela e chegou a 93,9% de chances de ser campeão novamente, segundo cálculos do professor Gilcione Nonato Costa, do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que coordena uma ferramenta do jornal O Globo. O Flamengo agora está com 3,3% (e dois jogos a menos), o Palmeiras com 2,7%
Dentro de uma diminuta margem de erro, os percentuais coincidem com o do site Infobola: Atlético 94%; Flamengo 3% e Palmeiras 2%.
É pau, é pedra, é o fim do caminho…
O Grêmio fez talvez a sua melhor partida do Brasileirão. As manchetes dos jornais de hoje, principalmente de Belo Horizonte, sintetizam o jogo de ontem com uma frase: “O Atlético sofreu mas ganhou”. E sofreu muito, porque, por incrível que pareça, o vice-lanterna dominou amplamente o líder do Campeonato Brasileiro.
O Grêmio tem tudo para cair. O Infobola calcula que as suas chances de rebaixamento são de 83%. Como diria o poeta Caetano Veloso, “é impressionante a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer”.
Os outros ameaçados de degola são, pela ordem: Chapecoense 99%. Sport Recife 74%; Juventude 73%; Bahia 23%; Ceará 19%; Atlhetico-PR 15; e Santos 11%;