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Brasileirão 2022: 13 jogos da Série A foram manipulados por apostadores

Justiça aceitou denúncia do Ministério Público de Goiás e tornou réus sete jogadores. Partidas ocorreram no Brasileirão de 2022

atualizado

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Robert Michael/picture alliance via Getty Images
Imagem colorida de árbitro de futebol com cartões amarelos, vermelhos e apito na mão
1 de 1 Imagem colorida de árbitro de futebol com cartões amarelos, vermelhos e apito na mão - Foto: Robert Michael/picture alliance via Getty Images

Investigação do Ministério Público de Goiás (MPGO) identificou manipulações em 13 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro (Brasileirão) de 2022, aponta a fase 3 da Operação Penalidade Máxima.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) aceitou a denúncia e tornou réus sete jogadores e outras sete pessoas acusadas de envolvimento no esquema fraudulento, que, desde o ano passado, vem revelando situações constrangedoras para o futebol brasileiro.

Entre os atletas citados na decisão proferida pelo juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais estão Alef Manga, do Coritiba; Dadá Belmonte, do América-MG; Igor Cariús, do Sport; Jesus Emiliano Flores, ex-Coritiba; Pedrinho, ex-Athletico; Sidcley Ferreira Pereira, ex-Cuiabá; e Thonny Anderson da Silva Carvalho, ex-Coritiba.

Os quatro últimos estão sem clube no momento.

Outras pessoas, identificadas como intermediadores e/ou agenciadores, também foram denunciadas: Bruno Lopez; Ícaro Fernando Calixto dos Santos; Luis Felipe Rodrigues de Castro; Romário Hugo dos Santos, o Romarinho; Victor Yamasaki; Thiago Chambó Andrade; e Cleber Vinicius Rocha Antunes, empresário conhecido como Clebinho Fera.

Dinheiro por cartões

A partir da 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2022, em setembro, segundo a denúncia do MPGO, esses agenciadores passaram a procurar os jogadores oferecendo dinheiro para que eles recebessem cartões amarelo.

Apenas em um dos casos a combinação era para um cartão vermelho.

Nas operações fraudulentas, a quadrilha chegou a receber R$ 720 mil. Todos os réus vão responder pelos crimes previstos nos artigos 198 e 199 da Lei Geral do Esporte, que envolvem a oferta e o recebimento de vantagem patrimonial pela prática de ato de manipulação de resultado de competição esportiva.

Os 13  jogos manipulados:

    • Athletico Paranaense x Fluminense – dia 3 de setembro
    • América Mineiro x Coritiba – dia 3 setembro
    • Juventude x Avaí – dia 3 de setembro
    • Flamengo X Ceará – dia 4 de setembro
    • Juventude x Fortaleza – dia 18 de setembro
    • Ceará x São Paulo – dia 18 de setembro
    • Red Bull Bragantino x Goiás – dia 18 de setembro
    • Athetico Paranaense x Cuiabá – dia 18 de setembro
    • Athetico Paranaense x Coritiba – dia 16 de outubro
    • Ceará x Cuiabá – dia 16 de outubro
    • Goiás x Juventude – dia 5 de novembro
    • Fluminense x Goiás – dia 9 de novembro
    • Atlético Mineiro x Cuiabá – dia 10 de novembro

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