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Felipe Poeta sobre ser filho de Patrícia e Amauri: “Nunca usei isso como ferramenta”

O jovem de 20 anos, filho da apresentadora Patrícia Poeta e do diretor da Globo Amauri Soares, bateu um papo exclusivo com esta coluna

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Foto: Jeff Porto
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Felipe Poeta tem 20 anos e já é destaque no mundo da música, como produtor musical, DJ e beatmaker. Conhecido como Poeta no Beat, o filho da apresentadora Patrícia Poeta e do diretor da Globo Amauri Soares, já possui a sua própria gravadora, chamada Tha House Company, onde atua como produtor musical e diretor artístico.

Em um bate-papo exclusivo com esta coluna, Felipe Poeta falou sobre a paixão pela música, seus projetos de vida e revelou como é ser filho de duas pessoas públicas. O rapaz contou que nunca usou a questão para conseguir se destacar nos trabalhos. “Nunca usei isso como uma ferramenta para conseguir uma oportunidade ou alguma coisa”, destacou ele.

Confira a entrevista completa com Felipe Poeta:

Quando você começou a se interessar pelo mundo da música?
O interesse pela música, pelo mundo da música principalmente, eu acho que tive desde muito pequeno. Desde os primeiros clássicos que eu via com uns cinco anos, tipo Rei Leão. As trilhas sonoras ficavam muito na minha cabeça, eu ficava cantando o tempo inteiro e ficava meio que remixando elas na minha cabeça.

Meus pais me mostravam músicas dentro do carro, eu sempre vou lembrar das viagens que a gente fazia… Sempre tinha uma playlist atrás. Então, ver o que a música fazia na vida das pessoas, com certeza foi onde começou esse interesse, desde muito novo.

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Sempre soube que queria trabalhar com isso?
Eu acho que eu sempre soube que eu queria trabalhar com isso. Mas eu sempre quis, antes de fazer uma escolha mesmo, conseguir estudar. Não academicamente apenas, mas também estudar o próprio ramo. Conseguir ir para os estúdios, ver como é que é o dia a dia no estúdio trabalhando, tanto pra bateria sonora, quanto pra músicas de plataforma musical, teatro, todas as áreas que a música abrange. E, desde pequeno, desde os 13 anos, eu tenho feito isso… Descobrindo todas as áreas que a música tem e onde que eu me encaixo mais nela, porque mesmo sendo só uma indústria ou só um mundo, temos vários submundos e um universo paralelos dentro dele.

Você lembra o primeiro instrumento que tocou? Quantos, atualmente, você toca?
O primeiro instrumento eu ganhei, foi uma guitarra pequena, quando eu tinha cinco anos de idade. Ganhei da minha avó, mãe da minha mãe. Desde então, eu não largava mais essa guitarrinha. Inclusive, eu tenho ela até hoje comigo, é a guitarra que eu uso todos os dias.

É uma guitarra miniatura mas, conforme o tempo foi passando, eu fui fazendo ajustes nela pra ela ser uma guitarra profissional mesmo, porque a princípio ela era pra ensinar crianças.

Hoje em dia, eu toco guitarra, arranho na bateria, piano. Agora, o que eu mais toco mesmo é guitarra, o resto é mais pra produzir mesmo. Não é pra tocar em um show, por exemplo, eu só consigo produzir.

Sua mãe é apresentadora de TV, seu pai é diretor de TV. Você nunca cogitou entrar também nesse mundo?
Não, nunca cogitei entrar nesse mundo. Mesmo com, não só eles, mas outras pessoas da minha família fazendo parte desse mundo da TV, nunca me encheu muito os olhos. Principalmente entretenimento, produção, essas coisas. Sempre achei muito legal o trabalho deles, sempre fui muito curioso, mas nunca foi uma coisa que encheu meus olhos para seguir de vida.

Você canta, toca, compõe… Em que momento você entendeu que queria investir em ser produtor musical, DJ e beatmaker, como se define atualmente?
A música, pra todos, é uma jornada, né? E eu acho que pra mim, desde muito novo, eu sempre soube que eu amava música, que seria isso. Sempre criei minhas próprias músicas, sempre gravei minhas próprias músicas, desde muito novo.

Porém, como produtor e DJ, eu consigo, não só dar voz, mas pegar uma voz que tem algo pra falar e conseguir dar um contexto maior pra essa voz. Isso é algo que realmente me enche muito os olhos. E também como DJ, eu consigo pegar uma música famosa que já tem sentido, que já tem um conceito, e trocar esse significado de uma maneira diferente, fazer ela bater de uma maneira diferente para o público. Eu acho que é isso aí que me faz amar a música e ser produtor e DJ.

Você criou sua própria gravadora, a Tha House Company. Conta um pouco mais sobre ela para a gente?
Eu criei quando eu ainda era muito jovem. Agora, eu vou fazer 21, mas eu criei ela com 16 anos de idade. Foi tudo uma idealização, quando eu ainda estava na escola, estagiando em outros estúdios. Eu comecei a ter um networking, contato com outros artistas que estavam começando, e vi que não tinha nenhum estúdio abrindo portas para todos os gêneros musicais e todos os projetos da maneira que eu imaginava e idealizava quando eu era mais novo.

Hoje em dia, a gente já tem muitos projetos na pista. A gente tem um álbum pra sair  esse ano, já vamos soltar um projeto grande também, possivelmente para a Casa Fúria, que é de game, é a segunda temporada da nossa web série. Então, é um projeto que, aos poucos, vem se tornando realidade, que era um sonho de criança mesmo.

Você sente alguma pressão na vida pessoal e na sua carreira musical por ser filho da Patrícia Poeta e do Amauri Soares?
Não que eles tenham me botado pressão, mas eu, sim, eu me pressiono para conseguir devolver algum dia todos os privilégios que eles conseguiram me dar desde criança. Então, conseguir conquistar, não só coisas superficiais, mas coisas que eu sei que eles estariam orgulhosos de mim. Do mesmo jeito que eu sou orgulhoso deles, de tantas conquistas nesses últimos anos, e desde o começo da carreira. Espero que algum dia eu consiga retribuir tudo o que eles fizeram por mim.

Ser filho da Patrícia Poeta e do Amauri Soares abre portas ou fecha portas?
Então, eu imagino que abriria portas ou fecharia, dependendo de onde eu estivesse. Mas eu não saberia disso porque, desde muito novo trabalhando, eu nunca usei isso como uma ferramenta para conseguir uma oportunidade ou alguma coisa. Sempre tentei pelo meu próprio desempenho mesmo.

Agora, claro que às vezes quando eu já estava trabalhando, depois de um tempo, descobriram de quem eu era filho, porque gostavam do trabalho deles ou já trabalharam com eles, algo assim. Porém, nessa etapa eu já estava trabalhando com essas pessoas, então, não mudou muita coisa.

Você acumula mais de 80 mil seguidores no Instagram e compartilha alguns registros de trabalho por lá. As pessoas cobram que você mostre mais sobre a sua vida pessoal?
Normalmente não o dia a dia. Porém, principalmente no TikTok, mais do que no Instagram, as pessoas têm pedido para eu postar mais vídeos recentemente. E eu tenho criado mais conteúdo para mostrar a minha vida. Como que a música e o surf tem se misturado? As vezes, eu faço na praia. Nunca gravei isso. Então, são mais coisas assim. Eu acho que vale a pena mostrar no dia a dia e o pessoal gostaria de ver.

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