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“Elas são burras”, dispara Xuxa sobre quem acredita em pacto com o diabo

Apresentadora falou sobre os mitos que circularam nas décadas de 80 e 90, quando ela estava fazendo muito sucesso, como a boneca amaldiçoada

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Foto colorida de Xuxa sorrindo em fundo roxo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Xuxa sorrindo em fundo roxo - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

O último episódio do documentário sobre a história de Xuxa foi ao ar na semana passada e muitos fãs da apresentadora sentiram falta de um assunto específico: o tal pacto com o diabo que ela teria feito na década de 80 para fazer sucesso. Além dessa “fake news”, quando o termo ainda nem existia, haviam outros, como a boneca amaldiçoada e o disco que falava coisas diabólicas ao ser rodado no sentido oposto.

No Twitter, os internautas cobraram: “Vi hoje o último episódio do documentário da Xuxa e achei incrível. O documentário inteiro tá muito bom. Só faltou uma coisa: ela falar sobre a lenda urbana sobre ela ter feito pacto com o diabo… Isso dava assunto pra mais um episódio”, disse um. “Documentário da Xuxa só não ficou mais interessante porque ela omitiu o pacto com o diabo. Quais foram os termos do pacto hein, Dona Meneghel?”, questionou outro. “O documentário da Xuxa só não esclareceu uma coisa: se ela fez ou não o pacto com o Diabo kkk”, brincou um terceiro.

Em uma entrevista ao Gshow, Xuxa falou sobre essas lendas envolvendo seu nome, que circularam muito nas décadas de 80 e 90: “Fico com pena das pessoas que acreditam nisso, é assinar embaixo que elas são burras. [Falam] ‘A Xuxa teve um pacto com o diabo’. Pelo amor de Deus! Como posso ter um pacto com o diabo se eu tenho o melhor na minha vida?”, afirmou ela.

Em seguida, a apresentadora também comentou sobre suas bonecas terem sido possuídas — para quem não lembra, na época diziam que o brinquedo ganhava vida durante a noite, saía andando pelas casas e até feriam as crianças.

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“A boneca? Como podem inventar uma coisa dessas… O disco ao contrário…. Qualquer disco ao contrário fica esquisito e você pode colocar tudo que a sua imaginação mande”, comentou.

Xuxa ainda esclareceu o motivo de os assuntos terem ficado de fora do documentário: a inteligência do diretor, Pedro Bial. “Acho que ele não botou porque o Pedro tem um intelecto diferente. É uma pessoa muito bem informada. Ele dar asas a essa coisa é meio que dizer assim: ‘Olha a idiotice de vocês, a burrice de vocês me fez parar para pensar por 10 segundos’…”, disparou ela.

E concluiu: “Acho que ele [Pedro Bial] não ia perder o tempo dele com isso. Eu é que acabo respondendo as pessoas porque fico com pena delas acreditarem nisso. O filme que fiz, que a boneca é assassina, que eu tenho pacto com o diabo… Isso é uma coisa que nem chego a achar engraçado, chega a ser triste eu ver que uma pessoa pode acreditar nisso”.

Desabafo sobre abuso sexual

Em um dos episódios da série Xuxa, o documentário, disponível do Globoplay, a apresentadora se emocionou ao relembrar do abuso sexual que sofreu durante sua infância e adolescência. Ao relembrar o passado, ela afirmou que ficaram muitas cicatrizes e que expor essas passagens foi bastante difícil. “Talvez tenha sido uma das coisas mais difíceis que fiz na minha vida. Não queria ter lembranças disso”, frisou.

Em um trecho da série, a mãe de Sasha conta que expor o assunto é uma experiência angustiante. “Coloquei isso numa caixinha, tranquei e não sabia nem como abrir, como colocar isso para fora”, desabafou ao dar um depoimento a Claudio Manoel, para o quadro O que vi da vida, do Fantástico.

Xuxa confessou que ao levar os abusos a público, foi desacreditada e muitos chegaram a dizer que estava mentindo e buscando atenção, reacendendo a dor de suas memórias mais sombrias: “Depois ouvi de várias pessoas que estava mentindo, que eu queria aparecer. Me senti mais uma vez violentada, brutalmente machucada”.

“Cada vez que penso nesse assunto, me pergunto por que isso não aconteceu com minhas irmãs. Aí penso que deve ter acontecido porque eu me vestia de determinada maneira ou agia de alguma maneira, ou me sentava de alguma maneira”, lembrou, enfatizando que se sentiu culpada por muito tempo e questionou, muitas vezes, o por que de ter sido vítima desse tipo de crueldade.

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