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Sobreviva aos 5 fatores que mais provocam estresse nos concurseiros

Entender o que alimenta a ansiedade e a angústia durante a preparação é o caminho para atitudes mais produtivas

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Concurso secretaria
1 de 1 Concurso secretaria - Foto: iStock/Foto ilustrativa

O constante estado de alerta e de autocobrança que vivem os concurseiros é motivo de preocupação. Ao contrário do que se pensa – e até se valoriza – o estresse não é “normal”, é uma bandeira amarela para esses profissionais, que hoje se dedicam a estudar para as provas exigidas a fim de se tornarem servidores públicos.

Sobreviver a essa etapa de dedicação e de desgaste exige um mergulho na raiz dos problemas que mais perturbam e provocam o estresse para, então, emergir com novas atitudes que minimizam e podem eliminar esse estado tão prejudicial.

Para ajudar nossos leitores, a coluna Vaga Garantida selecionou os cinco fatores que mais alimentam a tensão.

1 – Não saber quando termina a jornada

A decisão de se tornar concurseiro só tem começo definido. A data da linha de chegada não pode ser colocada em um calendário tal qual um curso. A falta de marcos temporais é um dos aspectos que mais provocam ansiedade e angústia, afinal, durante toda a vida estudantil os prazos foram bem definidos: estuda-se um tempo determinado para, então, completar a etapa. Concursos públicos não têm essa característica.

Essa realidade exige dos candidatos uma atitude autônoma de gestão a fim de definir pontos de checagem que tragam a confiança necessária para persistir no projeto. É possível fazer isso entendendo o próprio processo de aprendizagem para formatar o estudo à estrutura semelhante a um curso, com o tempo necessário de dedicação a cada disciplina, conforme os materiais e técnicas usados.

2 – Não saber se está no caminho certo

Questionamentos sobre a própria competência e o bom andamento dos estudos são uma constante entre os concurseiros. Com conteúdo tão extenso e sem as referências necessárias para apurar melhor se está se dedicando ao que realmente será pedido pela banca examinadora – como as diversas interpretações de jurisprudências e doutrinas do direito ou uma ausência de bibliografia – a sensação é a de estar à deriva com os olhos vendados. O estresse é inevitável.

Há algumas formas de acalmar os ânimos. A realização de muitas questões da empresa responsável pela elaboração da prova é uma delas. Assim se torna viável identificar os padrões de cobranças a fim de direcionar o aprendizado.

Fazer autoavaliações periódicas – com simulados – é essencial para apurar o nível de competitividade, ou seja, o percentual de acertos dos conteúdos. Na maioria dos concursos, a partir de 75% de assertividade se pode considerar que a aprovação não depende de maneira significativa da concorrência. Esse índice pode variar conforme a complexidade da prova.

3 – Acompanhar outros concurseiros nas redes sociais

Ao mesmo tempo em que saber o que outras pessoas estão fazendo para conquistar a aprovação pode ser positivo para encontrar entusiasmo e técnicas para modelar, as postagens nas redes sociais podem ter efeito contrário e provocar muita ansiedade.

Ver uma mensagem que alguém estudou “oito horas líquidas” naquele dia em que o próprio planejamento foi por água abaixo pode ser a razão para se depreciar ao ponto de considerar que não é merecedor da vaga, a não ser que se faça o mesmo, não importa como. Amarga ilusão.

Respeitar a própria realidade, fazendo o melhor possível com os recursos que dispõe, é o caminho para passar de concurseiro a concursado. A direção tem maior valor que a velocidade quando se trata do processo de aprender, e ignorar esse fator é nutrir um estado emocional altamente prejudicial.

4 – Abrir mão de si mesmo como recurso de aprovação

A ideia de que concurseiro de sucesso é um ser isolado do mundo, um inimigo de si mesmo a ser combatido com todas as forças, resistindo aos convites de estar com a família e com os amigos e sem direito ao descanso, é uma grande bobagem. Não há outro termo.

Diante de um inimigo, se é combativo e agressivo a fim de vê-lo distante e sem efeito. Agir assim é dispender de uma energia gigantesca que seria muito melhor usada no caminho contrário: em prol de si mesmo.

Atitudes e ações amorosas e de autocompaixão, conseguidas com investimento em competências de autoconhecimento e de inteligência emocional, geram muito mais resultado e encurtam o caminho até a nova posição no mercado de trabalho.

5 – Achar que o tempo sempre será insuficiente

Concurseiro costuma se sentir sempre atrasado, ainda mais quando compara a sua trajetória a de outros candidatos. O tempo é, de fato, um recurso escasso e precioso. A inquietação maior não vem da passagem dos dias, mas do que fazer com eles.

A falta de uma programação realista e realizável conforme a condição pessoal leva muitos a adotarem padrões e métricas de outros. O resultado aquém do esperado piora o contexto e desperta interpretações, mais uma vez, de incompetência e inadequação.

Definir uma grade de horários de estudo começa com o entendimento do tempo que se tem com as demais funções e papéis que exerce: trabalho, família, deslocamento, alimentação, descanso, cuidados pessoais, para só então ser preenchida com aulas, leituras e questões. Via de regra, o caminho feito é exatamente o contrário.

O mais importante é entender que alguém estressado tem menor aptidão para aprender e reter os assuntos assimilados em comparação com quem está com a mente tranquila e confiante. O concurso público é um rito de passagem com a intenção de filtrar quem tem mais conhecimento sobre certos tópicos considerados relevantes para o exercício das funções de um determinado cargo. Simples assim, o que não quer dizer que é fácil, mas é possível.

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