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Arrastão e fake news: entenda a treta entre Alok e Thiago Gagliasso

Após diversos arrastões durante um show realizado em Copacabana, Alok se pronunciou contra uma fake news e levou Thiago Gagliasso à ira

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Montagem com fotos coloridas de Thiago Gagliasso e Alok - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de Thiago Gagliasso e Alok - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

O show de Alok, realizado no último fim de semana, em Copacabana, no Rio de Janeiro, ficou marcado por arrastões e assaltos. Entretanto, o que também chamou a atenção do DJ foram notícias sobre um discurso político que teria gerado críticas na internet, principalmente de Thiago Gagliasso, deputado federal e irmão de Bruno Gagliasso, que detonou o músico.

Tudo começou quando matérias de 2019 foram resgatadas pela web e mostravam que, durante o Rock in Rio, o DJ fez um discurso e a plateia devolveu com xingamentos e ofensas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao ver o burburinho, o músico se manifestou sobre os assaltos do show deste sábado (26/8) e falou sobre as notícias.

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“Preciso chamar a atenção de vocês de uma notícia falsa que está rolando, na qual estão explorando a minha imagem politicamente para inflamar uma discussão que não é minha. Estão dizendo que eu fiz um discurso político no show ontem, o que é uma grande mentira. Quem estava aqui pessoalmente ou assistindo de casa sabe”, disse, mostrando o vídeo de 2019 e negando que tenha inflamado o público.

Foi nesse momento, que Thiago Gagliasso aproveitou para detonar o DJ e rebater o pronunciamento com diversas matérias sobre o arrastão. “Ufa, graças a Deus, é fake news, não teve um assalto em Copacabana, não teve nenhum estabelecimento depredado, ufa. Se o Alok falou, graças a Deus não aconteceu. Isso aqui é tudo fake, isso é coisa desse deputado bolsonarista que fica espalhando fake news, foi uma paz, parecia Estocolmo, parecia Berlim, parecia até Nova York”, ironizou.

O deputado, então, voltou a falar sobre os problemas do show. “Mas não, né, meu caro, foi fake news o que você está falando. Infelizmente, teve gente assaltada, teve gente furtada, gente roubada, gente depredada, a senhorinha do cachorro quente, que você gosta de dar bom dia, foi assaltada também, não tem nada de fake aqui não, meu amigo. Se eu quisesse ser fake, eu estaria em Noronha, nadando com golfinho, mas eu estou aqui, representando”, completou.

Alok rebate em comentário

Na legenda da publicação, Gagliasso continuou detonando Alok. “Eu fake? É a mesma coisa que chamar o Lula de honesto, de chamar o prefeito do RJ de bom gestor e etc… São coisas completamente opostas. Ates de mais nada, Alok, respeito demais o seu trabalho, você é uma referência para muita gente, felizmente não preciso da sua imagem para aparecer, estou eleito meu caro, não estou em campanha política”, escreveu.

Por fim, ele falou que está representando o cidadão de seu estado. “Estou apenas representado do cidadão de bem carioca, que foi assaltado, teve seu estabelecimento depredado, o policial militar que sofreu na mão de vagabundo. Alok, infelizmente, isso não é a Suécia. Assim como você, fico triste para caral*** da cidade que eu represento não poder proporcionar a segurança ao tamanho do artista que você é. Estou lutando por isso. Queria eu que fosse fake”, completou.

Assim como fez no vídeo publicado em suas redes sociais, Alok compareceu nos comentários do vídeo publicado por Thiago Gagliasso e voltou a falar que não estava negando os arrastões, mas, sim, as matérias de 2019 e pediu para que sua imagem não fosse explorada politicamente. Confira, na íntegra, o comentário.

“Eu te chamei por direct e expliquei que a fake news era referente a matéria na qual dizia que eu havia feito um discurso político incitando ao ódio contra o ex-presidente. As pessoas fizeram uma montagem e você propagou ela sem ao menos conferir.

Eu compartilho da mesma revolta que vocês com a quantidade de arrastões que aconteceram. O Rio precisa de políticas públicas urgentes para buscar soluções para essa onda de violência. Foi a primeira vez que participei de um evento gratuito no RJ e nunca tinha presenciado isso.

E vale lembrar que havia o mesmo esquema de segurança do evento de Réveillon, que atrai um público de um milhão de pessoas.

Gostaria de te pedir para não explorar a minha imagem politicamente, sendo que eu fui convidado para me apresentar. Obrigado”.

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