Vendedor ambulante é espancado por seguranças em estação ferroviária de SP
Segundo a esposa de Gerson, Kerlane, o rapaz vendia água e chocolates em dos vagões da estação. O homem teve machucados o nariz e o maxilar
atualizado
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Gerson Gonçalves dos Anjos, um vendedor ambulante de 32 anos foi espancado por seguranças da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM), na estação ferroviária de Caraícuíba, em São Paulo. O vendedor sofreu ferimentos graves.
O caso ocorreu no último sábado (2/1), mas as imagens da vítima, com ferimentos por todo o rosto, só foram divulgadas nesta terça-feira (5/1).
Veja:
Segundo a esposa de Gerson, Kerlane da Silva Barbosa, o ambulante vendia água e chocolates em dos vagões da estação. Ele foi abordado por seguranças, que trabalham na empresa terceirizada Albatroz.
A confusão teria tido início porque a mercadoria da vítima foi apreendida. Ainda de acordo com a esposa, Gerson precisou ser levado ao Hospital Regional de Osasco, pois sofreu fratura de nariz e maxilar. Ele vai passar por cirurgia. Segundo informaram outros ambulantes que presenciaram a cena, cerca de 10 seguranças bateram em Gerson.
Kerlane ainda contou que o marido havia sido solto na saidinha de final de ano, mas voltaria ao presídio nesta terça-feira, onde está preso desde 2013. O casal tem quatro filhos e Gerson resolveu vender água e chocolates nesse período para ajudar na compra de itens básicos para as crianças, ainda de acordo com a mulher.
Defesa
Segundo o portal R7, o boletim de ocorrência afirma que um vigilante estava na estação Carapicuíba quando recebeu solicitação de equipes para conter um vendedor ambulante no vagão. A venda de produtos é proibida nas dependências da CPTM.
O funcionário se deparou com outros colegas de equipe discutindo com Gerson, que apresentava resistência após sua mercadoria ter sido apreendida.
O vendedor teria tentado agredir o vigilante, que, para se defender, desferiu um soco no maxilar de Gerson. Após a agressão, segundo o boletim de ocorrência, o homem teria caído no chão e batido a cabeça.
A Polícia Civil ainda tenta esclarecer os fatos, uma vez que, até o momento, não é possível determinar quem iniciou as agressões. Foi solicitado exame de corpo de delito aos envolvidos. O caso foi registrado no 1° Distrito Policial de Carapicuíba como lesão corporal.
