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Bolsonaro indica demissão de Vélez para a próxima semana

Para o presidente, “não está dando certo” a indicação dele para o cargo de ministro e é preciso avaliar a permanência no governo

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
bolsonaro e velez
1 de 1 bolsonaro e velez - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) soltou, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (5/4), que o ministro da Educação, Ricardo Vélez, “não está dando certo” e que pode demiti-lo na próxima semana.

“Está bastante claro que não está dando certo o ministro Vélez. Na segunda-feira, vamos tirar a aliança da mão direita, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta”, disse o chefe do Executivo federal.

O ministro tem criado uma série de rusgas desde quando assumiu a pasta, o que inclui depoimentos polêmicos – muitos deles colocaram em crise o governo de Jair Bolsonaro e provocaram a demissão de 16 funcionários do alto escalação.

Abalado por uma forte crise, o Ministério da Educação (MEC) vive momentos de instabilidade no comando. Para se ter dimensão dos conflitos, em 87 dias, o ministro demitiu 91 pessoas – em média, mais de uma dispensa por dia desde que Vélez assumiu o cargo. É o que revela levantamento realizado pelo Metrópoles, com base nas dispensas publicadas no Diário Oficial da União.

O compasso na pasta desandou por uma disputa de poder entre quatro alas distintas: militares, evangélicos, técnicos e aqueles que apoiam o escritor de ultradireita Olavo de Carvalho, influenciador da gestão e da família Bolsonaro. Com isso, postos importantes, como a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), estão vagos. Os recuos, a exemplo da revogação da portaria que decidia não avaliar a alfabetização, acentuaram a crise.

Questionado sobre a possibilidade de ser demitido, Ricardo Vélez negou que vá entregar o cargo e que a única coisa “insustentável” é a morte. “Insustentável por quê? A única coisa insustentável é a morte”, declarou diante da insistência de jornalistas após o presidente Jair Bolsonaro indicar a demissão dele. (Com Agência Estado)

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