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Varíola dos macacos: SP cria rede com 93 hospitais para tratar doença

Governo anunciou um plano de enfrentamento com unidades de referência para também fazer diagnósticos e testes de Monkeypox

atualizado

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Reprodução/Blog do Marcos Frahm
Imagem ilustrativa de braços de paciente com manchas da varíola do macaco sob maca enquanto médico com luvas azuis os examina - Metrópoles
1 de 1 Imagem ilustrativa de braços de paciente com manchas da varíola do macaco sob maca enquanto médico com luvas azuis os examina - Metrópoles - Foto: Reprodução/Blog do Marcos Frahm

São Paulo – O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (5/8) um plano de enfrentamento à varíola dos macacos. A medida inclui a definição de uma rede com 93 hospitais e maternidades para tratar casos mais graves de Monkeypox.

Esses locais vão cuidar dos pacientes que precisem de isolamento, internação ou leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

A rede incluiu as unidades do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista e no Guarujá, e os hospitais estaduais e  universitários, como o Hospital das Clínicas da FMUSP e o HC de Ribeirão Preto.

As pessoas que tiverem algum sintoma leve ou suspeita de contaminação por varíola dos macacos devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o Estado.

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Rede Emílio Ribas de Combate à Monkeypox

O plano foi chamado de Rede Emílio Ribas de Combate à Monkeypox, referência ao maior centro de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina.

As secretarias estaduais de Saúde e de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde estão à frente dos trabalhos.

“São diretrizes importantes e que auxiliam toda a rede de saúde e a população, evitando agravamentos pela doença e a ampliação da transmissão em São Paulo”, disse o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Protocolos e cuidados com grávidas

O conjunto de medidas do governo estadual também estabeleceu protocolos de diagnóstico e tratamento, rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica – que é o monitoramento das mutações do vírus.

O Estado também implementou um protocolo especial para as gestantes com diagnóstico de Monkeypox. As grávidas serão acompanhadas em pré-natal de alto risco, receberão a indicação de cesárea e parto em uma unidade de saúde de alto risco.

Vigilância epidemiológica

O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e o Instituto Adolfo Lutz, por meio do laboratório central na capital paulista e das 13 regionais, vão cuidar do monitoramento de casos e genômico.

Os órgãos vão credenciar outros laboratórios para a realização de exames de PCR em Tempo Real e RT-PCR para detecção do DNA do vírus. O Instituto Butantan, os laboratórios universitários e privados farão parte da rede de combate à Monkeypox.

No Estado de São Paulo, 1.184 pessoas contraíram a doença, de acordo com informações dessa quarta-feira (3/8). A maioria dos casos está na capital, onde são 879 diagnósticos. A cidade de São Paulo tem, inclusive, 10 adolescentes e três em crianças infectados.

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