A senadora Kátia Abreu (PP/TO) (foto em destaque) afirmou, nesta terça-feira (29/11), que a maioria dos integrantes do Grupo de Trabalho da Agricultura, no Gabinete de Transição, defende as pastas de Pesca e Desenvolvimento Agrário dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“O ponto focal até agora com as entidades de classe é que ninguém quer que a Pesca saia do Ministério da Agricultura. Todos acham que cresceu muito a Pesca ficando no Ministério da Agricultura”, disse a senadora.
A ideia estava entre as propostas de governo de Luiz Inácio da Silva (PT), mas não foi bem recebida pelo setor.
Novas pastas
No documento em que sintetiza as propostas para a o governo Lula, o próximo presidente do país se comprometeu com a criação de pelo menos cinco pastas:
- Ministério da Segurança Pública;
- Ministério da Mulher;
- Ministério da Igualdade Racial;
- Ministério dos Povos Originários; e
- Ministério da Cultura.
Três dessas pastas (Mulher, Igualdade Racial e Cultura) existiram em governos anteriores, mas acabaram unificadas durante a gestão de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
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Em estudo na transição
O Ministério dos Povos Originários havia sido prometido por Lula durante a campanha presidencial. Em evento com lideranças indígenas do Pará, o petista defendeu a criação de um órgão dedicado exclusivamente à causa, pasta que seria comandada por um representante de alguma das etnias do país.
A lista de possibilidades já citadas pelo candidato em discursos e compromissos de campanha também inclui outros sete órgãos do primeiro escalão. Lula prometeu ainda a retomada das seguintes pastas:
- Ministérios do Planejamento, da Fazenda, e da Indústria, atualmente incorporados na pasta da Economia;
- Ministério dos Direitos Humanos, que hoje integra a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos;
- Ministérios da Pesca e do Desenvolvimento Agrário, hoje incorporados à Agricultura.
O presidente eleito divulgou que estuda a criação de uma pasta voltada exclusivamente para a Previdência Social, tema que prometeu tratar entre as prioridades de governo.
