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Saúde cancelou compra de medicamentos do “kit intubação”, diz Conselho

Com o agravamento da pandemia, as reservas desses remédios estão no fim e o governo passou a requisitar os estoques dos laboratórios

atualizado

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pacientes em leitos semi-intensivos na UPA de Inhumas, em Goiás. eles estão intubados e aguardam leitos de UTI para tratar a covid-19
1 de 1 pacientes em leitos semi-intensivos na UPA de Inhumas, em Goiás. eles estão intubados e aguardam leitos de UTI para tratar a covid-19 - Foto: Reprodução

Em meio à pandemia do coronavírus, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) apontou que o Ministério da Saúde cancelou, em agosto de 2020, uma compra internacional de medicamentos para o chamado kit intubação.

De acordo com informações divulgadas pelo G1, com o agravamento da Covid-19 no país, as reservas desses medicamentos estão no fim e o governo passou a requisitar os estoques dos laboratórios como forma de suprir a demanda.

O CNS é um órgão colegiado ligado ao Ministério da Saúde. Ele acompanha, monitora e fiscaliza as políticas públicas de saúde. E de acordo com sua recomendação 54, de 20 de agosto do ano passado, faz referência ao cancelamento e menciona que a razão não foi explicada pelo Ministério da Saúde.

“Considerando que em 12 de agosto de 2020 a operação Uruguai II, executada pelo Ministério da Saúde para aquisição de medicamentos do kit intubação foi cancelada, sem que seus motivos fossem esclarecidos”, diz o CNS.

Segundo a reportagem, Uruguai II é o nome da operação destinada à compra dos equipamentos. A Uruguai I comprou “54.867 unidades de medicamentos usados no auxílio da intubação de pacientes em UTI que se encontram em estado grave ou gravíssimo pela Covid-19”, informa o Ministério da Saúde.

O conselho ainda chama atenção, no mesmo documento, para um cenário de desabastecimento de medicamentos do kit intubação: “Considerando que o desabastecimento desses medicamentos coloca em risco toda a estrutura planejada para o atendimento de saúde durante a pandemia do novo coronavírus, pois mesmo com leitos disponíveis, sem esses medicamentos não é possível realizar o procedimento, podendo levar todo o sistema de saúde ao colapso”.

Agilidade

O documento também pede ao Ministério da Saúde, entre outros órgãos, a agilidade na compra de medicamentos.

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