metropoles.com

RJ: representante do Ministério da Saúde anuncia abertura de 50 leitos

Câmara de vereadores e Alerj debateram falta de leitos com superintendente do órgão no Rio. Parlamentares dizem haver déficit de 142 leitos

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação – Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro
Audiência pública conjunta de vereadores e deputados do Rio sobre a abertura de leitos
1 de 1 Audiência pública conjunta de vereadores e deputados do Rio sobre a abertura de leitos - Foto: Divulgação – Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – O superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, George Divério, anunciou a abertura de 50 leitos para o tratamento de Covid-19, com o apoio da iniciativa privada, sendo 30 de enfermaria e 20 de UTI, no Hospital da Lagoa, zona sul, a partir da próxima segunda-feira (19/4).

O anúncio foi feito durante audiência pública conjunta realizada pelas comissões de Saúde da Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa (Alerj) sobre ampliação de leitos e falta de funcionários na rede pública.

“Há muita dificuldade em contratar profissionais temporários. Muitos que se apresentam não querem trabalhar diretamente com a Covid. Outros profissionais em exercício não cumprem o horário de trabalho de maneira correta”, declarou Divério. Segundo ele, há 292 leitos disponíveis na rede federal para atender às vítimas da pandemia.

Além dos parlamentares, a reunião, por viodeoconferência, contou com a participação dos secretários de Saúde do estado, Carlos Alberto Chaves, e do município, Daniel Soranz. De acordo com o vereador Paulo Pinheiro, do PSol, dados do Censo Hospitalar indicam que existem hoje 773 leitos fechados em nove hospitais federais.

Deste total, 60% estão fechados por falta de funcionários, como 142 leitos fechados no Hospital Federal dos Servidores do Estado; 109, no Hospital Federal da Lagoa; e 59 no Hospital Federal de Ipanema.

“A situação é grave. Temos pouca testagem, falta de leitos. Se fosse um país, a cidade estaria no ranking das maiores taxas de mortalidade do mundo”, alertou Pinheiro.

Já a deputada Martha Rocha (PDT) ressaltou que houve um descumprimento da portaria ministerial que autorizou, em maio do ano passado, a contratação de mais de 5 mil trabalhadores para o atendimento temporário. “Outras estratégias poderiam ter sido utilizadas pela pasta para a ampliação do número de servidores no combate à Covid-19”, afirmou.

Alta taxa de ocupação

De acordo com Daniel Soraz, há 69 pessoas aguardando leitos no município, com 1.408 pacientes internados e uma taxa de ocupação de 72%. Somente no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência no tratamento à Covid-19, a taxa de ocupação é de 85%, com 420 leitos e 356 pacientes.

Na capital, foram vacinadas 1.183.704 pessoas com a primeira dose, o que corresponde a 17,5% da população carioca. “Até o fim de abril, serão vacinados todos os idosos com mais de 60 anos e os próximos serão pessoas com comorbidade e deficiência e profissionais das áreas da educação e da segurança”, garantiu.

0

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?