Renan sobre demitidos e infectados: “É a maldição da Copa da morte”
O relator da CPI da Covid é crítico ao torneio realizado no Brasil. Nesta quinta-feira (17/6), a Seleção disputa a 2ª rodada contra o Peru
atualizado
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O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), voltou a criticar a Copa América 2021. O emedebista usou, nesta quinta-feira (17/6), as redes sociais para relacionar dirigentes demitidos e pessoas infectadas pela Covid-19 com o placar do evento realizado no Brasil. “É a maldição da Copa da morte”, escreveu.
Segundo Calheiros, o placar da Copa América leva em consideração o “afastamento do presidente [da Confederação Brasileira de Futebol] Rogério Caboclo, que trouxe o torneio, por assédio moral e sexual; Demissão do secretário geral [da CBF], Walter Feldman, que negociou a aberração; Mais de 65 infectados pela Covid”.
Placar da copa América:
1) Afastamento do presidente Rogério Caboclo, que trouxe o torneio, por assédio moral e sexual;
2) Demissão do secretário geral, Walter Feldman, que negociou a aberração;
3) Mais de 65 infectados pela Covid.É a maldição da copa da morte.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) June 17, 2021
Assim que a Conmebol anunciou o Brasil como país-sede, o emedebista entrou em uma cruzada contra a realização do evento no país. Em uma das sessões da CPI, Calheiros apelou ao atacante Neymar para que a Seleção brasileira não disputasse a Copa.
O emedebista também enviou carta à comissão técnica e aos jogadores da Seleção pedindo boicote do torneio.
O tema chegou a ser debatido por jogadores e comissão técnica que divulgaram um manifesto crítico a situação do país e a realização do torneio, mas decidiram disputá-lo. Brasil enfrenta, na quinta-feira, às 21h, o Peru pela segunda rodada da Copa América.