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Queiroga sobre remédio citado por Bolsonaro: “Por que não pesquisar?”

Fármaco foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como uma alternativa no combate à Covid-19

atualizado

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Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Minsitro da Saúde Marcelo Queiroga
1 de 1 Minsitro da Saúde Marcelo Queiroga - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira (19/7), que é necessário desenvolver pesquisas sobre a eficácia e segurança do medicamento Proxalutamida no tratamento contra a Covid-19. O fármaco foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como uma alternativa no combate à doença.

Após receber alta médica no domingo (18/7), o mandatário, que estava internado em São Paulo para tratar um problema intestinal, anunciou que apresentaria o medicamento ao ministro da Saúde. Na manhã desta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a realização de pesquisas sobre o fármaco. Os testes serão promovidos pela empresa Suzhou Kintor Pharmaceuticals, sediada na China.

“Essa medicação já tem sido alvo do interesse dos pesquisadores. Tem alguns pequenos estudos e o presidente já afirmou – não só em relação a esse medicamento, mas em relação a outros – sobre o anseio de ter algumas medicações que sejam efetivas também no tratamento da Covid”, declarou o titular da Saúde.

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Questionado sobre o incentivo ao uso de remédios que ainda não têm aprovação da Anvisa para uso contra a Covid, o ministro disse que não há mal algum em realizar testes. “O que o presidente falou ontem? Conep. O que é Conep? Comissão Nacional de Ética e Pesquisa. Qual é o mal em pesquisar? Me aponte um. Pesquisa com vacina, pesquisa com fármacos”, disse.

Queiroga ressaltou ainda que outros remédios estão sendo cogitados como alternativa para o tratamento da Covid-19. “[Há] outros medicamentos que foram reposicionados, como medicações usadas para problemas reumáticos, a exemplo do Tofacitinibe, Tociluzumabe. Proxalutamida está no início dessas pesquisas, precisa se estudar mais para verificar, primeiro, a sua segurança; segundo, a sua eficácia. E, a partir daí, ser considerado para o tratamento”, assinalou.

Autorização da Anvisa

Segundo a Anvisa, o estudo será realizado na Alemanha, Argentina, África do Sul, Ucrânia, México, Estados Unidos e Brasil. Os testes contarão com 12 voluntários no estado de Roraima e 38 em São Paulo.

“Trata-se de um estudo de fase III, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, para avaliar a eficácia e a segurança da substância em participantes ambulatoriais do sexo masculino com Covid-19 leve a moderada (Protocolo GT0918-US-3001)”, informou a agência.

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