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Professor é preso sob suspeita de induzir alunos ao suicídio

Durante a aula, professor teria feito alusão à morte de escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais, motivando os alunos a fazerem “o mesmo”

atualizado

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Imagem colorida mostra sala de aula vazia em escola, com carteiras com mesas brancas e cadeiras azuis - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra sala de aula vazia em escola, com carteiras com mesas brancas e cadeiras azuis - Metrópoles - Foto: Reprodução

Um professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet-Sudeste), do campus de Barbacena, em Minas Gerais, foi denunciado e preso por suspeita de induzir alunos do ensino médio a cometerem suicídio, nessa quarta-feira (14/6).

De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), ao qual a Tribuna teve acesso, ele teria dito a seguinte frase aos estudantes: “Vocês não vão dar em nada, é melhor vocês fazerem como a escrivã da Polícia Civil fez dias atrás”, teria supostamente dito o homem, de 48 anos, à turma.

A suposta frase faz alusão à escrivã Rafaela Drumond, 31, encontrada sem vida na casa dos pais, na última sexta-feira (9/6), com um disparo de arma de fogo na cabeça. A ocorrência foi registrada como suicídio, mas as motivações são investigadas.

Leia a matéria completa no portal Tribuna de Minas, parceiro do Metrópoles.

Busque ajuda

O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos de suicídio ou tentativas que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social. Isso porque é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.

 

O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também é responsável por atender demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O Núcleo atua tanto de forma presencial, atendendo em ambulância, como a distância, por telefone, na Central de Regulação Médica 192.

Disque 188

A cada mês, em média, mil pessoas procuram ajuda no Centro de Valorização da Vida (CVV). São 33 casos por dia, ou mais de um por hora. Se não for tratada, a depressão pode levar a atitudes extremas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dia, 32 pessoas cometem suicídio no Brasil. Hoje, o CVV é um dos poucos serviços em Brasília em que se pode encontrar ajuda de graça. Cerca de 50 voluntários atendem 24 horas por dia a quem precisa.

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