metropoles.com

PT, PSB e PSD lideram em número de reuniões com Alckmin no governo

Além de seu próprio partido e do PT, vice Geraldo Alckmin (PSB) teve mais encontros com o PSD. Ele se reuniu com políticos de 18 legendas

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Imagem colorida mostra o político Geraldo Alckmin (PSB) - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o político Geraldo Alckmin (PSB) - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em quase seis meses de governo, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), teve agendas com parlamentares, ministros, governadores, entidades de organismos empresariais e representantes de outros países.

Levantamento do Metrópoles com base na agenda oficial mostra que, até o dia 12 de maio, o ex-tucano teve agendas com 92 senadores, deputados federais e estaduais.

Apesar da diversidade partidária, três partidos tiveram preferência na agenda oficial do vice-presidente: o Partido dos Trabalhos (PT), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido Social Democrático (PSD). Ao todo, Alckmin conversou com representantes de 18 partidos, 58% do total de siglas existentes.

Veja quais:

  • Partido dos Trabalhadores (PT) – 19;
  • Partido Socialista Brasileiro (PSB) – 14;
  • Partido Social Democrático (PSD) – 11;
  • União Brasil – 10;
  • Partido Progressistas (PP) – 7;
  • Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) – 6;
  • Partido Republicanos – 5;
  • Partido Democrático Trabalhista (PDT) – 4;
  • Partido Liberal (PL) – 3;
  • Podemos – 2;
  • Cidadania –  2;
  • Movimento Democrático Brasileiro (MDB) – 2;
  • Solidariedade – 2;
  • Partido Comunista do Brasil (PCdoB) – 1;
  • PROS – 1;
  • Rede – 1;
  • Partido Social Cristão (PSC) – 1;
  • Avante – 1.

Empresários

O levantamento também mostrou que, apesar do volume de reuniões com parlamentares para interlocução política, Alckmin também assumiu o protagonismo ao dialogar com a indústria, no comando do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Nos 100 primeiros dias de governo, ele teve quase um encontro por dia – 95 no total – com representantes do segmento empresarial. Até 12 de maio, o número foi a 137 encontros.

Desde abril, o ministro também intensificou as audiências com montadoras. Até o dia 25 de abril, Alckmin havia tido reuniões com cinco empresas do ramo automobilístico. Neste mês, o número subiu para nove, segundo a agenda oficial. Na pauta dos encontros com as automotivas está a produção de carros híbridos e elétricos, que reduzem o consumo de combustível e a emissão de poluentes.

Veja as empresas:

  • 17 de abril: Audi;
  • 19 de abril: Iveco;
  • 20 de abril: Toyota;
  • 24 de abril: Ford;
  • 25 de abril: Volkswagen;
  • 26 de abril: General Motors (GM) América do Sul;
  • 27 de abril: Great Wall Motors (GWM);
  • 5 de maio: Hyundai Motor Company;
  • 8 de maio: Grupo CAOA.

Político desde 1973

De fala leve e habilidade de interlocução, Alckmin vem de longa trajetória política. Ele começou a caminhada como vereador (1973-1977) e prefeito (1977-1982) de sua cidade natal, Pindamonhangaba, em São Paulo. Em seguida, foi deputado estadual (1983-1987) e deputado federal (1987-1995).

Governou São Paulo em quatro ocasiões. Na primeira (entre 2001 e 2002), foi alçado de vice a governador após a morte de Mário Covas. Depois, foi eleito governador para o mandato de 2003 a 2006 e, posteriormente, comandou o estado em outros dois períodos: de 2011 a 2015 e de 2015 a 2018.

Alckmin e Lula se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito. Ele também atuou, entre 2017 e 2019, como presidente nacional do PSDB, partido ao qual esteve filiado por 33 anos. O ex-tucano também disputou a eleição presidencial de 2018, ficando em quarto lugar, com 4,7% dos votos válidos.

Nos dois meses em que o Gabinete de Transição de Lula funcionou, Alckmin assumiu a coordenação da equipe e mostrou que deve atuar em mais flancos do que o inicialmente previsto. Ele atuou em linha com os grupos temáticos e, em diversas ocasiões, foi porta-voz de decisões e propostas do governo eleito.

Católico ferrenho, durante a campanha Alckmin também acenou a segmentos religiosos, como evangélicos e os próprios católicos. Desde criança foi criado pelos preceitos do catolicismo e, frequentemente, é relacionado à Opus Dei, uma prelazia – ou diocese – mais conservadora da Igreja Católica Apostólica Romana, da qual não faz parte.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?