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Ministro da Educação vai depor no Senado na primeira semana de maio

Os requerimentos de convocação e de convite a Victor Godoy Veiga foram aprovados no último dia 31 de março no colegiado

atualizado

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Victor Godoy Veiga, até então secretário-executivo do Ministério da Educação, foi nomeado ministro interino da pasta após a saída de Milton Ribeiro. Na foto ele sorri, frente à bandeira do Brasil numa sala, e usa terno - Metrópoles
1 de 1 Victor Godoy Veiga, até então secretário-executivo do Ministério da Educação, foi nomeado ministro interino da pasta após a saída de Milton Ribeiro. Na foto ele sorri, frente à bandeira do Brasil numa sala, e usa terno - Metrópoles - Foto: MEC/Divulgação

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da Comissão de Educação do Senado, afirmou, nesta terça-feira (12/4), que quer ouvir os diretores do Ministério da Educação (MEC) convidados hoje nos dias 26 e 28 de abril e o atual ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, na primeira semana de maio. Castro pretende dialogar com os senadores do colegiado para definir as datas.

O senador quer evitar oitivas na próxima semana devido ao feriado de Tiradentes e deseja ouvir os diretores e consultores convidados antes do depoimento do ministro. Segundo Castro, Godoy já se colocou à disposição e aguarda apenas ser chamado.

“A oitiva do ministro Victor Godoy é a mais importante. Então, quanto mais elementos tivermos acumulados aqui ficará mais enriquecedor”, disse Castro. A comissão aprovou no último dia 31 de março requerimentos de convocação e de convite para Godoy.

Godoy assumiu a pasta após a saída do então ministro da Educação Milton Ribeiro em meio aos escândalos de suposto favorecimento a pastores na liberação de recursos do MEC a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele era secretário-executivo do órgão e é servidor público efetivo oriundo dos quadros da Controladoria-Geral da União (CGU).

Milton Ribeiro deixa o cargo após vir à tona suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. Há duas semanas, o jornal O Estado de S. Paulo revelou a existência de um “gabinete paralelo” no MEC tocado por dois pastores evangélicos sem cargo oficial na pasta.

São eles: Gilmar Santos e Arilton Moura — ambos integram a Assembleia de Deus. Gilmar também preside a Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil Cristo Para Todos (Conimadb).

Segundo a reportagem, os pastores teriam cobrado vantagens ilícitas de prefeitos para facilitar a liberação de verbas no âmbito do FNDE, fundo ligado ao MEC.

O colegiado também convidou, nesta terça-feira, dois diretores do FNDE e seis pessoas ligados aos pastores para prestar depoimento.

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