Joice diz confiar nas investigações após polícia descartar agressão
Joice Hasselmann ressaltou que teoria sustentada pela PCDF foi discutida inicialmente por médicos e teria sido “considerada menos provável”
atualizado
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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou ter tomando conhecimento, nesta sexta-feira (13/8), do desfecho das investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em que alegou ter sido vítima de um possível atentado. Para a corporação, as lesões causadas na parlamentar são resultado de “queda da própria altura“.
Joice disse ter confiança no trabalho da polícia. A queda, segundo nota da assessoria da deputada, foi “inicialmente considerada menos provável pelos médicos mediante o número de traumas constatados por tomografias.”
A deputada, no entanto, voltou a cobrar mais segurança nos apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados. “Os apartamentos não possuem câmeras em pontos fundamentais, como as escadas internas e vãos dos corredores que dão acesso às portas de entrada”, enfatiza.
A parlamentar lembrou que há um encaminhamento feito pela Procuradoria da Mulher para a presidência da Câmara pedindo a instalação de novos equipamentos para garantir a segurança.
Investigação concluída
De acordo com as investigações da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Joice não foi vítima de um atentado, mas de uma queda. O acidente teria ocorrido, possivelmente, em decorrência de efeitos de remédios para dormir.
Os investigadores concluíram que “não se evidenciou quaisquer elementos que apontassem para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros”.
De acordo com a PCDF, o procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. O caso tramita em segredo de Justiça.
Joice diz ter sofrido cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo. Segundo a versão da parlamentar, ela estava assistindo a uma série em sua cama, no apartamento funcional que usa em Brasília, na noite de 17 de julho, quando “apagou” e só acordou 7 horas depois, sobre uma poça de sangue, sem se lembrar do que tinha acontecido.