metropoles.com

Eduardo Bolsonaro propõe lei para criar o “Dia da OCDE”

Projeto de lei foi protocolado dias antes de os Estados Unidos não endossarem a entrada imediata do Brasil na organização

atualizado

Compartilhar notícia

Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Eduardo-Bolsonaro4
1 de 1 Eduardo-Bolsonaro4 - Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Dias antes de os Estados Unidos (EUA) enviarem uma carta à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sem a indicação para o ingresso imediato do Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) apresentou um projeto de lei para criar, em 1º de outubro, o “Dia da OCDE”.

Na justificativa, o deputado diz que a homenagem é um “símbolo da conjugação de esforços entre os Poderes Executivo e Legislativo para a acessão do Brasil àquela organização internacional”.

A iniciativa, aliás, soma-se, segundo ele, à criação do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-OCDE, do qual ele ressalta ter “orgulho” de ser membro. Instituído por projeto de resolução do líder do governo Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO), o grupo também tem como objetivo “desenvolver as relações” entre o Brasil e a organização internacional.

Se quiser passar o projeto, contudo, Eduardo deve ter de fazer alterações na proposta: a matéria foi devolvida pela Mesa Diretora, informando que ela não está devidamente formalizada. Ele tem prazo de cinco sessões, contadas a partir do dia 3 de outubro, para apresentar recurso.

Entrada na OCDE
Comemorada por Bolsonaro após sua primeira visita como presidente aos Estados Unidos, em março, a indicação do Brasil como membro do grupo que reúne países ricos repercutiu na quinta-feira (10/10/2019) após a divulgação de uma carta em que os EUA citam apenas Argentina e Romênia como indicados.

O Governo Federal minimizou a polêmica, dizendo que já era esperado que o compromisso firmado entre o presidente estadunidense Donald Trump não fosse cumprido de imediato e que havia uma relação anteriormente estabelecida que colocava a Argentina à frente do Brasil. Faltariam, também, o cumprimento de algumas determinações envolvendo transparência e controle de gastos. Bolsonaro, por sua vez disse que o Brasil “teria sua hora”.

Em nota divulgada após a repercussão, a embaixada dos EUA reforçou que “mantém o apoio ao Brasil”, mas que apoiam a expansão da OCDE em um “ritmo controlado que leve em conta a necessidade de pressionar as reformas de governança e o planejamento de sucessão”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?