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“Economia não aguenta outro lockdown”, diz Bolsonaro

Presidente rechaçou novas medidas estudadas por governos estaduais ante avanço da variante Ômicron, da Covid

atualizado

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Ao comentar a possibilidade de novas medidas restritivas para conter o avanço da variante Ômicron, da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a economia não aguenta outro lockdown.

Com aumento nas infecções em todo o país, governos estaduais estudam adotar novas medidas para reduzir a taxa de contágio, como restrições a eventos com grandes aglomerações, mas não defendem medidas severas como um lockdown, isto é, fechamento total do comércio.

“A economia não aguenta outro lockdown, o Brasil vai quebrar”, disse o presidente em entrevista à Gazeta Brasil, na manhã desta quarta-feira (12/1).

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O governador João Doria (PSDB) disse que São Paulo adotará restrições a eventos com grandes aglomerações devido ao aumento de casos de Covid-19. O tucano, entretanto, descartou qualquer fechamento ou limitação a serviços e comércios.

“Quero tranquilizar o setor de comércio e serviços. Não há nenhuma indicação, até o presente momento, de que restrições poderiam ser implementadas, mas a situação vai exigir cuidado. Esta nova cepa, a Ômicron, é a mais poderosa de transmissão da história”, acrescentou o mandatário paulista.

Imunidade de rebanho

Bolsonaro ainda defendeu a chamada imunidade de rebanho, ou seja, quando a proteção coletiva consegue frear o avanço da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O mandatário defende que essa proteção pode ser atingida sem a vacinação contra a Covid.

“O que está mais salvando no Brasil é a imunidade de rebanho. Eu, por exemplo, não estou vacinado. E estou muito bem”, afirmou o chefe do Executivo federal. “A imunidade de rebanho é uma realidade. A pessoa que se imuniza com o vírus tem muito mais anticorpos do que com vacina.”

Especialistas alertam que a proteção conferida por imunizantes é maior do que infecção natural. Além disso, uma imunidade coletiva natural por infecção pode levar a uma proteção mais baixa naqueles que se recuperam do que nos indivíduos vacinados. Essa imunização também pode causar mais hospitalizações e mortes.

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