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Dias atribui acusações de irmãos Miranda à recusa de cargo a servidor

Ex-diretor do Ministério da Saúde também levanta suspeitas sobre a relação do deputado Luis Miranda com Cristiano Carvalho, da Davati

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Roberto Ferreira Dias_CPI da Covid
1 de 1 Roberto Ferreira Dias_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou, nesta quarta-feira (7/7), ter negado a concessão de um cargo ao servidor Luis Ricardo Miranda, e sugeriu que as acusações poderiam ser uma retaliação. O servidor disse ter sofrido pressão atípica de superiores – entre eles, Dias.

“Confesso que neguei um pedido de cargo para seu irmão servidor. Por um momento, pensei que pudesse ser uma retaliação. E confesso que sempre achei desproporcional demais. Mas, agora, o que se deslinda é a possibilidade de ter ocorrido uma frustração no campo econômico também”, declarou Dias à CPI da Covid.

O servidor é irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Dias também pontuou que o parlamentar mentiu em depoimento à comissão; nesse contexto, o ex-diretor levantou dúvidas sobre a relação de Miranda com Cristiano Carvalho, suposto representante da Davati Medical Supply.

“O deputado mentiu, fazia negócios na área da saúde, diferentemente do que alegou. Conforme demonstrado, possuía contato direto ou indireto com o senhor Cristiano desde pelo menos 15 de setembro de 2020”, disse o ex-diretor.

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“Estranho depreender que todas as falsas e fantasiosas acusações, de alguma forma, ligam-se ao deputado Luis Miranda. A primeira, em virtude da lotação funcional do seu irmão, que o subsidiou equivocadamente com documentos, invoices, que provocaram uma grande confusão. A segunda, tão sem pé nem cabeça quanto a primeira, acidentalmente demonstrou existir vínculo comercial entre o senhor Cristiano e o deputado Luis Miranda”, acrescentou.

Dias é acusado pelo vendedor Luiz Paulo Dominguetti Pereira, suposto representante da Davati Medical Supply no Brasil, de pedir US$ 1 por dose, na negociação de imunizantes. A solicitação teria acontecido em um restaurante no Brasília Shopping, área central de Brasília. O ex-diretor nega.

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