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Conservadora, presidente da Hungria se reúne com Bolsonaro em Brasília

Katalin Novák chegou ao Brasil no último sábado (9/7) e se disse ansiosa para se encontrar com o mandatário brasileiro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro se encontra com a presidente da Hungria, Katalin Novák em cerimônia oficial no Palácio do Planalto, e ambos dão "joinha" para as fotos, sorrindo - Metrópoles
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro se encontra com a presidente da Hungria, Katalin Novák em cerimônia oficial no Palácio do Planalto, e ambos dão "joinha" para as fotos, sorrindo - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta segunda-feira (11/7), a presidente da Hungria, Katalin Novák, em cerimônia oficial no Palácio do Planalto. Novák, que preside a Hungria desde maio de 2022, compartilha com Bolsonaro agenda conservadora nos costumes, sendo, por exemplo, contrária ao aborto.

Antes da reunião bilateral, Bolsonaro falou em similaridades com a contraparte húngara: “Temos muita coisa em comum, comercial, os valores familiares que defendemos. E, obviamente, ela não viria aqui para uma primeira visita se não houvesse uma simpatia entre as nossas e as políticas dela”.

Ao desembarcar no país, no último sábado (9/7), Novák afirmou ter sida convidada para visitar o país por compartilharem as mesmas políticas no tema família. Ela ainda se disse ansiosa para o encontro com o mandatário brasileiro.

Antes da agenda com Bolsonaro, Novák visitou um centro naval no Rio de Janeiro e se reuniu com estudantes húngaros e descendentes de húngaros que moram no Brasil.

Após a reunião bilateral no Palácio do Planalto, Bolsonaro e Katalin Novák fizeram uma declaração à imprensa. Na sequência, Bolsonaro recebe a presidente húngara em almoço na residência oficial da Presidência da República, no Palácio da Alvorada.

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Proximidade com a Hungria

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é um dos mais próximos aliados internacionais do presidente Bolsonaro, com quem divide grande identificação ideológica na defesa de pautas da extrema-direita. Em fevereiro, poucos dias antes da crise no Leste Europeu desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, Bolsonaro foi à Hungria e se encontrou com autoridades daquele país.

Quando Bolsonaro visitou o país europeu, a atual presidente ainda não estava no poder. A Hungria é uma república parlamentar na qual o presidente é eleito pelo Parlamento a cada quatro anos e tem funções principalmente de representação. É ele quem nomeia o primeiro-ministro, que, por sua vez, escolhe os membros do governo.

O país europeu tem vivido sob o temor de desestabilização democrática desde o início do primeiro mandato de Orbán – ele acaba de ser reeleito –, devido a uma série de medidas do primeiro-ministro, como cerceamento à liberdade de imprensa e pressão sobre o Judiciário local.

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