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Câmara vota homenagem à juíza que induziu criança a desistir de aborto

Requerimento que deve ser votado na Comissão de Direitos da Mulher também defende a atuação da promotora Mirela Dutra Alberton no caso

atualizado

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Solon Soares/Alesc
Juíza Joana Zimmer, que dificultou aborto legal de menor de idade em Santa Catarina dá entrevista. Ela é loira, tem olhos claros e fala diante de microfones - Metrópoles
1 de 1 Juíza Joana Zimmer, que dificultou aborto legal de menor de idade em Santa Catarina dá entrevista. Ela é loira, tem olhos claros e fala diante de microfones - Metrópoles - Foto: Solon Soares/Alesc

A Comissão de Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados deve votar, nesta quarta-feira (13/7), um requerimento de moção de aplauso e reconhecimento à juíza Joana Ribeiro Zimmer e à promotora Mirela Dutra Alberton. Ambas atuaram no caso da menina de 11 anos que engravidou após ser vítima de um estupro, e a induziram a desistir do aborto.

O requerimento tem a assinatura dos deputados Chris Tonietto (PL-RJ) e Diego Garcia (Republicanos-PR). Os parlamentares defendem que a moção se deve à “corajosa e exemplar defesa do direito à vida desde a concepção, e pela tentativa de resguardar os direitos do nascituro”.

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“O objetivo do presente Requerimento é manifestar o sincero reconhecimento e prestar a devida solidariedade desta Casa à juíza Joana Ribeiro Zimmer e à promotora de justiça Mirela Dutra Alberton, por conta de sua tentativa de preservar a vida do bebê que estava sendo gestado pela menina de 11 anos, no estado de Santa Catarina, e que acabou morto na noite do último dia 21 de junho”, sustentam os parlamentares.

Os autores ainda alegam que ambas “não fizeram senão agir dentro de suas competências, buscando resguardar a dignidade da menina e a segurança da criança que se encontrava em fase avançada de gestação”. Eles sustentam que tanto a promotora quanto a juíza estão sendo “perseguidas e difamadas”.

“A permissão para a realização de procedimento abortivo em tão avançada fase de gestação causa-nos ainda mais espanto e horror, e a suspeita – mais do que justificada, pelo teor das informações de que o público atualmente dispõe do caso – de não haver ocorrido estupro autoriza-nos plenamente questionar todo o processo que culminou na morte de uma criança inocente”, prosseguem.

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