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Calote de partidos chega a R$ 3,6 milhões

Cinquenta e dois protestos registrados em cartórios são contra diretórios do PT, PSDB, PSOL, MDB, PSL, PPL e Rede

atualizado

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NELSON ANTOINE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Velório de Marisa Letícia
1 de 1 Velório de Marisa Letícia - Foto: NELSON ANTOINE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Sete dos 13 partidos que disputam à Presidência da República nas eleições deste ano somam mais de R$ 3,6 milhões em “calotes” registrados em cartórios do país. O Estado teve acesso a 52 protestos ainda em aberto (portanto, sem solução ou pagamento) contra diretórios do PT, PSDB, PSOL, MDB, PSL, PPL e Rede. As cobranças vão de gastos com alimentação, transportes, serviços gráficos e produção de vídeos até contas de luz e multas eleitorais.

A maior parte desses registros é contra o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores em São Paulo. São 27 protestos que vão de R$ 75 a R$ 675 mil. Também estão registrados três protestos contra o PT nacional e um contra a representação municipal da legenda na capital paulista. Ao todo, os três diretórios têm R$ 1,8 milhão em débitos protestados por 19 credores.

Um deles é o empresário Giovane Favieri, proprietário da Rentalcine. Ele prestou serviço de produção e distribuição para todo o Estado de fitas com programas do PT para TV e rádio em 2014. Teve um prejuízo de R$ 42 mil, que protestou em junho do ano seguinte. “Uma situação chata, como qualquer dívida a receber. Cobrei amigavelmente, mas até certo ponto. Aí precisei abrir o protesto. Foi a primeira vez que tive de fazer isso depois de prestar serviço a um partido. Tentei dialogar, mas fiquei sem respostas.”

Para outros, o prejuízo apontado é ainda maior, como a Fubá Filmes, uma produtora de vídeos em São Paulo. Em outubro de 2016, a empresa registrou três protestos por não receber por serviços prestados ao diretório estadual da sigla. Os registros citam mais de meio milhão de reais não pago pelo PT paulista.

A gráfica e editora Nucleograf, da capital, registrou, em março de 2015, um prejuízo de R$ 675 mil. Postos de gasolina, empresas de alimentação e a Eletropaulo, que distribui energia em São Paulo, também aparecem como credoras.

Procurados pela reportagem, os diretórios estadual e nacional do PT não responderam sobre os protestos. O escritório municipal do partido afirmou que o débito de R$ 1,2 mil com a Eletropaulo já foi quitado. O protesto, no entanto, continuava em aberto até a conclusão na sexta-feira (24/8).

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