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Bolsonaro sugere ensino privado ou no exterior para quem tem “meios”

O mandatário falava, sem provas, sobre as ideologias dos reitores das universidades públicas do país

atualizado

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Bolsonaro faz sinal de coração com as mãos Convenção Nacional do Progressistas oficializa apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL)
1 de 1 Bolsonaro faz sinal de coração com as mãos Convenção Nacional do Progressistas oficializa apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu para os brasileiros com “meios” que efetuem matrículas dos filhos em universidades privadas ou os mandem para estudar no exterior. O mandatário falava, sem provas, sobre as ideologias dos reitores das universidades públicas do Brasil. Segundo ele, em sua maioria, são filiados a partidos de esquerda.

Durante o diálogo com simpatizantes na manhã de segunda (1º/8), na saída do Palácio da Alvorada, uma apoiadora expôs ao presidente o medo de matricular os filhos em uma universidade federal em razão da “doutrinação”. O vídeo foi gravado e divulgado por um canal simpatizante ao governo.

“[Isso é] Reitoria. Chega a lista tríplice pra mim. A gente não deve olhar pra esse lado político, né, mas um é filiado ao PT, um ao PSol e outro ao PCdoB. Geralmente, é assim… Quem tem meios, mande pra [universidade] particular ou fora do Brasil. A educação é um transatlântico que não dá pra dar um cavalo de pau”, disse o chefe do Executivo.

Corte de orçamento

Em junho, o ensino superior público do país foi alvo de um grande corte orçamentário. Mesmo após o Ministério da Educação anunciar a redução do bloqueio de 14,5% para 7,2% nos recursos de uso discricionário, nos primeiros dias de junho, as universidades federais afirmram que a situação ainda permaneceria preocupante. Em tese, o valor cortado cairia de R$ 3,2 bilhões para R$ 1,6 bilhão.

Depois, o governo anunciou que metade dos 7,2% ainda bloqueados seria remanejada para outros órgãos para pagamento de despesas obrigatórias, representando uma perda de mais de R$ 220 milhões.

Na época, reitores alertaram que o bloqueio das verbas ameaçava o funcionamento do segundo semestre. Na corrida para driblar as contas apertadas, eles pressionavam o governo federal e o Congresso, na tentativa de garantir o descontingenciamento.

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