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Bolsonaro participa de desfile de tanques no dia da votação do voto impresso

Desfile de veículos blindados e armamentos ocorre no mesmo dia em que plenário da Câmara vota a PEC do voto impresso

atualizado

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Gustavo Alcântara/Metrópoles
Bolsonaro faz motociata em Brasília
1 de 1 Bolsonaro faz motociata em Brasília - Foto: Gustavo Alcântara/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai receber, nesta terça-feira (10/8), militares que participarão, em Brasília, do desfile de veículos blindados, armamentos e outros equipamentos da Força de Fuzileiros da Esquadra. Segundo a Marinha, o comboio partiu do Rio de Janeiro e passará pela capital federal, a caminho do Campo de Instrução de Formosa (CIF).

Ao passar pelo Palácio do Planalto, serão entregues convites ao chefe do Executivo federal e ao ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, para comparecerem à Demonstração Operativa, que ocorrerá no dia 16 de agosto, em Formosa.

A Operação Formosa é o maior treinamento militar da Marinha no Planalto Central. Este ano, o evento contará também com a participação do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. Serão mais de 2,5 mil militares das três Forças.

Apesar de ocorrer anualmente desde 1998, é a primeira vez que os tanques passarão pelo centro de Brasília.

O desfile vai ocorrer no mesmo dia em que está agendada a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso no plenário da Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atende aos apelos tanto da oposição quanto do vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos (PL-AM). Ambos almejam retirar o assunto da pauta da Casa o mais rapidamente possível, para que os deputados possam se preocupar com matérias consideradas mais importantes.

O assunto será tratado em almoço com líderes partidários, marcado para esta segunda-feira (9/8). A maioria dos líderes é a favor de que a proposta possa ter uma definição o quanto antes.

Apelo

Ainda na sexta-feira (6/8), logo após Lira anunciar que levaria ao plenário a proposta rejeitada na comissão especial, Ramos fez um apelo público ao presidente da Casa, pedindo pressa para que a votação ocorra.

Líderes de vários partidos vêm fechando posição contrária à matéria. O tema tem motivado, inclusive, ataques de Bolsonaro a membros do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Luís Roberto Barroso, que é um dos defensores do atual sistema eletrônico de votação.

Para ser aprovada, a PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), terá de obter o apoio de três quintos dos parlamentares, ou seja, no mínimo 308 deputados, em dois turnos de votação. Depois disso, precisará ser apreciada pelo Senado e conseguir, no mínimo, 49 votos, também em dois turnos de votação.

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