metropoles.com

Alckmin: “Ajustes em acordo Mercosul-UE garantem ganho na geopolítica”

Na semana passada, após reunião com Lula, a presidente da Comissão Europeia disse que acordo deve ser concluído ainda em 2023

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Imagem colorida do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin
1 de 1 Imagem colorida do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta terça-feira (20/6) que “ajustes” no acordo Mercosul-União Europeia trarão um “ganho importante na geopolítica mundial”.

“Com ajustes é um ganho importante para ambos e importante na geopolítica mundial. No momento de conflito, conflito, dificuldade política, isso é um gesto que pode fazer diferença na geopolítica mundial, unindo países como o Brasil, líder na América Latina, com a União Europeia”, disse Alckmin durante agenda voltada ao mercado de carbono.

Na semana passada, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o acordo deve ser concluído ainda em 2023.

“Agora finalmente estamos próximos da linha de chegada, acho que é o momento de cruzar a linha de chegada. O presidente Lula e eu nos comprometemos em concluir o acordo o quanto antes, mais tarda até o final do ano. Esse acordo traz benefícios, dará às empresas oportunidades de expansão”, afirmou na ocasião.

O Mercosul, bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, tenta fechar um acordo comercial com a União Europeia, que reúne 27 países europeus.

As negociações do tratado entre as duas partes foram concluídas em 28 de junho de 2019, mas, para que o acordo passe a funcionar de fato, deve passar por um processo de revisão e ratificação por parte dos congressos nacionais dos países do Mercosul e pelo Parlamento Europeu.

Mercado de carbono

Alckmin participou, na manhã desta terça, de um fórum que discute a regulação do mercado de carbono. No evento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao governo um modelo para implementar o comércio.

CNI propõe ao governo mercado regulado de carbono que pode movimentar R$ 128 bilhões

No mercado de carbono, cada empresa tem um limite para emitir gases que provocam o efeito estufa. Quem emite menos que o limite dispõe de créditos os quais podem ser vendidos aos que superam as taxas. Diversas nações estão avançando nas negociações para criação dos próprios sistemas de precificação do carbono.

O governo federal prepara um projeto de lei para criar mecanismos de regulação e sistematização do mercado de carbono. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), a área jurídica da Esplanada analisa a minuta da proposta. Atualmente, outros três projetos sobre o mesmo tema tramitam no Congresso Nacional.

“O governo está concluindo o projeto de lei para avaliar a melhor maneira de encaminhá-lo sobre o mercado regulado de carbono. Acho que é questão de semanas para o governo definir, porque você tem bons projetos no Congresso e o governo também elaborou [outro], fruto de um trabalho interministerial”, disse.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?