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Temer: “Mulheres devem ter direitos iguais em casa e no trabalho”

Presidente foi criticado após declaração nesta quarta-feira (8/3), quando se comemora o Dia Internacional da Mulher

atualizado

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Beto Barata/PR
Michel Temer e Marcela Temer
1 de 1 Michel Temer e Marcela Temer - Foto: Beto Barata/PR

Após ser criticado ao ressaltar em discurso no Dia Internacional da Mulher as tarefas domésticas das mulheres, o presidente Michel Temer (PMDB) publicou em seu Twitter, nesta quinta-feira (9/3), que deseja que elas tenham direitos iguais em casa, no trabalho e que “ocupem cada vez mais espaço na sociedade”.

“Que as mulheres tenham direitos iguais em casa e no trabalho. Não vamos tolerar preconceito e violência contra a mulher”, escreveu o presidente na rede social. “Estamos na Semana da Mulher. Meu governo fará de tudo para que mulheres ocupem cada vez mais espaço na sociedade.”

O presidente não comentou as críticas recebidas depois das declarações desta quarta-feira (8). Ao falar da participação da mulher na economia, Temer havia afirmado que ninguém era mais capaz do que elas para “indicar desajustes nos preços do supermercado” e que ninguém era melhor para “detectar flutuações econômicas, pelo orçamento doméstico maior ou menor”.

Depois, ao comentar as perspectivas do governo para a melhora do mercado de trabalho, Temer disse que, quando a economia voltar a crescer, a mulher, “além de cuidar dos afazeres domésticos”, terá mais oportunidades de emprego.

O presidente ressaltou também que a formação dos filhos em casa não fica a cargo dos homens, mas das mulheres. “Tenho absoluta convicção, até por formação familiar, por estar ao lado da Marcela (Temer), do quanto a mulher faz pela casa, o quanto faz pelo lar, o quanto faz pelos filhos.”

As declarações do presidente foram dadas durante evento organizado pelo Planalto para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Ao lado de Temer estavam a primeira-dama, Marcela Temer; as duas únicas ministras do seu governo (há 28 ministérios), Luislinda Valois, de Direitos Humanos; e Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União; a secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes; e o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A plateia era formada predominantemente por mulheres, muitas delas deputadas.

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