metropoles.com

No rádio, PT apresenta Lula candidato e Alckmin critica Bolsonaro

A campanha do rádio foi veiculada às 7h. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o PT dedicou seu espaço a exaltar o ex-presidente

atualizado

Compartilhar notícia

Michael Melo/Metrópoles
Alckmin1
1 de 1 Alckmin1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Os candidatos a presidente da República iniciaram neste sábado (1º/9) suas participações na propaganda eleitoral de rádio e televisão. A campanha do rádio foi veiculada às 7h. Líder nas pesquisas de intenção de voto, o Partido dos Trabalhadores (PT) dedicou seu espaço a exaltar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que “agradeceu ao povo que vai e continua indo às ruas para defender sua aposentadoria e seu emprego”. “Já provamos que é possível o Brasil ser melhor. Só tem um jeito: votar e inserir o povo na economia, com emprego, financiamento e crédito. Juntos seremos capazes de reconstruir o país”, disse o ex-presidente.

A propaganda do PT iniciou sua exposição afirmando que as Nações Unidas já tinham decidido “que Lula pode ser candidato e presidente do Brasil”. “Ele pode sim, em Curitiba o povo não arreda pé e não abandona Lula nem um minuto”, afirma a locução. Lula está preso em Curitiba desde abril. “Todas as pesquisas de opinião dão Lula em primeiro lugar, ele foi acusado injustamente e estamos aqui para garantir Lula dia 7 de outubro na corrida presidencial”, afirmou, na propaganda, o candidato a vice-presidente na chapa, Fernando Haddad.

Em sessão que terminou nesta madrugada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o registro da candidatura de Lula, mas autorizou a veiculação do programa presidencial do PT no horário eleitoral, desde que não haja a aparição do ex-presidente como candidato. Porém, dado o adiantado da hora em que a decisão foi tomada, já não seria possível mudar as inserções programadas da no rádio, mas sim o programa eleitoral da tarde na televisão.

Com o maior tempo de exposição, 5m32, a coligação formada pelos partidos PTB, PP, PR, DEM, SD, PPS, PRB, PSD e PSDB, que tem como candidato o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, fez críticas ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que, nas simulações de cenário sem a presença de Lula nas pesquisas, lidera as intenções de voto. O locutor da campanha afirma que, em sua entrevista nesta semana no Jornal Nacional, da TV Globo, Bolsonaro admitiu que votou contra o direito das domésticas. “E ainda se orgulha!!”, diz, que, na sequência, questiona: “Bolsonaro, o que você tem contra pobre?”.

Ainda com relação a Bolsonaro, a propaganda do PSDB afirma que “as coisas não se resolvem na bala” e que “agir com ódio” não é a melhor solução. “Votar na base do ódio não dá certo, não é melhor votar em alguém mais equilibrado?”, diz o locutor.

Oito segundos
Em sua propaganda, que tem apenas oito segundos, Bolsonaro focou no slogan de sua campanha. “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, declarou rapidamente o candidato, penúltimo na ordem de disposição das campanhas no rádio.

O horário eleitoral no rádio foi iniciado por Marina Silva (Rede Sustentabilidade) que, também com tempo de exposição exíguo, exaltou as mulheres. “Juntas somos fortes. Essa luta é nossa”, afirma a candidata. Também com rápida participação, o candidato Cabo Daciolo (Patriota) priorizou a questão da corrupção. “Glória a Deus! Chega de escravidão, chega de corrupção.”

O candidato do MDB, Henrique Meirelles, destacou sua experiência em governos anteriores como a qualidade necessária para “salvar o Brasil em momentos difíceis”. “Sempre sou chamado para resolver os problemas que os políticos não sabiam como resolver. Lula me chamou, o Brasil estava em crise, criamos dez milhões de empregos e programas importantes”, disse o ex-ministro da Fazenda. “Veio a Dilma, errou feio na economia e o novo governo (Temer) me chamou para arrumar a casa e evitar o colapso. Quero ser presidente para fazer as coisas certas desde o começo”, emendou.

Ressaltou ainda que “o mundo não se divide entre quem gosta e não gosta de Lula e FHC e sim em quem ajuda ou não ajuda”, acrescentando que nunca teve “processo na vida”.

Ciro Gomes
O mote de regularizar a situação financeira da população foi o destaque da breve participação do candidato do PDT, Ciro Gomes, na propaganda de rádio, assim como o desemprego. “Temos 13 milhões de desempregados, 32 milhões de pessoas vivendo de bico e 63 milhões no SPC. Podemos mudar esse jogo”, declarou. “Tenho pouco tempo de TV, mas muitas ideias para mudar o Brasil.”

O programa do PSOL, do candidato Guilherme Boulos, criticou a emenda do teto dos gastos. “Vamos quebrar esse sistema”, diz a locução do programa. Já o PSTU, da candidata Vera Lúcia, afirmou que “as eleições são uma farsa”. João Amoêdo (Novo) afirmou que “se depender de mim, essa é a última eleição com propaganda eleitoral obrigatória”. João Goulart Filho (PPL) prometeu “recuperar o desenvolvimento e o orgulho de ser brasileiro”.

O candidato do Podemos, Alvaro Dias, em alusão à situação de Lula, disse que “tem gente viajando a Curitiba, minha cidade, para visitar a pessoa errada”. “Fui a Curitiba para homenagear a instituição certa, a Polícia Federal. Abre o olho!, afirma Dias

No espaço reservado para a Democracia Cristã, não houve participação direta do candidato José Maria Eymael.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?