Haddad ironiza suspensão de investigação de Queiroz: “Fraquejada”
No Twitter, o ex-candidato à Presidência pelo PT “copiou” uma frase utilizada por Bolsonaro para criticar a decisão da Suprema Corte
atualizado
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O ex-candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, utilizou seu perfil pessoal no Twitter, nesta quinta-feira (17/1), para ironizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a investigação contra Fabrício Queiroz, a pedido de Flávio Bolsonaro – filho do presidente da República – até que o ex-assessor seja ouvido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Fazendo alusão a uma frase de Jair Bolsonaro (PSL), que explicou o fato de ter uma filha mulher depois de quatro homens como sendo uma “fraquejada”, Haddad disse: “O Jr. deu uma fraquejada: Flávio Bolsonaro pede, e STF suspende investigação sobre Queiroz”.
O Jr. deu uma fraquejada: Flávio Bolsonaro pede, e STF suspende investigação sobre Queiroz https://t.co/fd5fqKYVQh via @UOLNoticias @UOL
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) January 17, 2019
O ex-prefeito de São Paulo tem adotado uma postura mais solta nas redes sociais desde o término das Eleições de 2018. Munido de humor e ironia, Haddad tem se mostrado um crítico ferrenho do atual chefe do Executivo. “Sabe que, para ser sincero, é a primeira vez que me manifesto nas redes como gostaria”, contou Haddad em conversa com o Metrópoles.
Queiroz
Nesta quinta, o MP do Rio informou que uma decisão da Suprema Corte suspendeu o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas de Flávio Bolsonaro e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), “até que o Relator da Reclamação se pronuncie”. O promotor, no entanto, não informou o que motivou a decisão cautelar.
Queiroz faltou a dois depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, alegando ter sido internado por questões de saúde. No entanto, o ex-assessor corre o risco de ser denunciado sem dar sua versão sobre o caso aos promotores, conforme afirmou na terça-feira (15) o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem.